Queimaduras
Motorista de um dos ônibus incendiados no Rio está internado
Ele deu entrada em um hospital municipal na Zona Oeste
Um motorista de ônibus que estava conduzindo um dos 35 coletivos incendiados na Zona Oeste do Rio está internado no Hospital Municipal Pedro II, no bairro Santa Cruz. Ele sofreu queimaduras significativas durante os trágicos eventos que ocorreram na região.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o motorista está sob cuidados médicos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Seu estado de saúde é considerado estável.
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Os ataques a ônibus na Zona Oeste impactaram diretamente a vida de mais de 2,5 milhões de passageiros que dependem das linhas municipais e intermunicipais na área, prejudicando também cerca de 2 mil usuários diários do BRT.
Segundo a Federação das Empresas de Mobilidade do Estado (Semove), as empresas de ônibus tiveram prejuízos estimados em quase R$ 38 milhões devido aos danos causados aos veículos e à interrupção dos serviços de transporte público na região.
O caso
Os ataques a ônibus na Zona Oeste do Rio, iniciados por volta das 15h de segunda-feira (23), são um reflexo de uma situação complexa que envolve as milícias na região. As milícias representam grupos criminosos paramilitares que se infiltraram em diversas áreas da cidade, desafiando a autoridade do estado e operando à margem da lei.
Matheus da Silva Rezende, apelidado de ''Faustão', era uma figura proeminente nesse contexto. A sua morte em uma operação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, desencadeou a onda de violência, evidenciando as tensões existentes entre as milícias, o tráfico de drogas e as forças de segurança no Rio.
''Faustão'' não era apenas um miliciano de alto escalão, mas também um elemento-chave na interligação entre o tráfico de drogas e as milícias. A sua influência e papel como o ''senhor da guerra'' eram evidências de sua habilidade em manter uma frágil coexistência entre esses dois grupos criminosos, que geralmente competem por território e controle.
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