Júri popular
MPF pede que ex-deputado seja julgado por tentativa de homicídio
Roberto Jefferson foi preso em outubro do ano passado
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal que o ex-deputado federal Roberto Jefferson seja levado a julgamento popular devido a quatro tentativas de homicídio com intenção eventual e visando uma condenação pelos crimes mencionados. Na última segunda-feira (21), foram apresentadas as argumentações finais por parte do MP. Até o momento, a defesa de Jefferson não apresentou suas alegações.
Além disso, os procuradores desejam que Roberto seja julgado pelo Tribunal do Júri, por outros crimes cometidos e citados na denúncia. Isso inclui resistência armada, posse não autorizada de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, além de posse de artefatos explosivos sem a devida autorização e de forma adulterada, bem como dano qualificado.
Jefferson foi preso em outubro do ano passado, quando disparou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra quatro policiais federais, que foram cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. O caso aconteceu em frente à casa do ex-deputado em Levy Gasparian, no Sul do Estado.
Na época, dois agentes ficaram feridos. Além disso, armas foram apreendidas, junto de carregadores e mais de 8 mil munições. O ex-deputado se tornou réu por tentativa de homicídio contra quatro agentes federais, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições e posse de três granadas adulteradas.
"A letalidade (granadas adulteradas e carabina), a desproporcionalidade do armamento bélico utilizado pelo acusado (os policiais portavam pistolas e estavam sem coletes), a quantidade de munições e de tiros desferidos (sessenta), o conhecimento e a expertise do acusado com a utilização desse tipo de armamento, demonstram que o acusado assumiu o risco de produção do resultado morte dos policiais federais", diz um trecho do documento do MPF.
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