Investigação

MPRJ apura se morte de torcedor teria sido após discussão política

Versão inicial diz que confusão começou por um pedaço de pizza

Cinegrafista foi morto após jogo entre Flamengo e Fluminense no último sábado
Cinegrafista foi morto após jogo entre Flamengo e Fluminense no último sábado |  Foto: Reprodução/Instagram

A morte do cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, que está sendo investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio, busca identificar a motivação do crime. Suspeita-se que o agente penal Marcelo de Lima, atualmente preso, possa ter cometido o crime após uma discussão sobre política com a vítima.

As investigações prosseguem e o autor dos disparos que mataram Thiago e feriram Bruno Tonini Moura será ouvido pela Polícia Civil na próxima semana. A versão inicial, de que o crime teria ocorrido após uma discussão por causa de um pedaço de pizza em um bar lotado próximo ao Maracanã, foi questionada pelos investigadores.

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Thiago era cinegrafista, fotógrafo, diretor de fotografia e sambista, e foi um dos criadores do Samba pra Roda, que ganhou fama ao tocar no Bar do Omar. O corpo dele foi cremado no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio.

Marcelo foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia, acusado de homicídio qualificado por motivo fútil contra Thiago e tentativa de assassinato contra Bruno. 

O promotor Fábio Vieira, da 2ª Promotoria de Justiça Junto ao II Tribunal do Júri da Capital está ouvindo testemunhas sobre uma possível discussão entre Thiago e Marcelo. Segundo testemunhas, o agente penal, que é vascaíno, teria ido ao jogo com amigos tricolores e durante a saída do estádio, ele começou a gritar em direção aos torcedores do Flamengo proferindo xingamentos de cunho político e citando o time rival.

Após isso, Thiago teria interpelado Marcelo, mas essa primeira discussão não avançou, no entanto, minutos depois, já no bar onde o crime ocorreu, o agente disparou contra a vítima. Ainda não está claro o que motivou o assassinato, e a Delegacia de Homicídios da Capital segue investigando o caso. 

Marcelo de Lima permanece preso no presídio Constantino Cokotós, em Niterói, e será ouvido pela polícia. A unidade é voltada para policiais civis e penais da ativa.

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