Crime
Mulher é presa por tentar extorquir atacante do Botafogo
Criminosa, que confessou tudo à polícia, é prima da ex do atleta
A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (2), que uma mulher foi presa em flagrante, na últimta sexta (29), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por tantar extorquir o atacante Luiz Henrique, do Botafogo. Raissa Cândida da Rocha, que confessou o crime, é prima de Ana Carolina Andrade, ex-mulher do jogador, da qual ele se divorciou recentemente.
A criminosa foi detida após enviar uma mensagem à vítima exigindo R$ 20 mil para não divulgar fotos e vídeos íntimos. A Polícia Civil disse que a SAF do Botafogo fez a denúncia no fim de setembro, momento em que a a Delegacia Antissequestro (DAS) iniciou as investigações.
Segundo apurado, a mulher estava há quatro dias enviando mensagens com a mesma ameaça ao jogador e exigindo o pagamento de valores exorbitantes. Ela foi autuada em flagrante por extorsão qualificada e associação criminosa.
O início das chantagens
Na véspera do jogo contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, em 24 de julho, um homem fez ameaças ao jogador e exigiu a quantia de R$ 40 mil. As mensagens teriam sido enviadas de um celular que, supostamente, pertencia ao empresário do jogador Jhony Max. O empresário, que ainda está sob investigação, prestou depoimento, negou as acusações e foi liberado.
Na última quinta-feira (28), na concentração para a final da Libertadores, em Buenos Aires, Luiz Henrique recebeu novas mensagens exigindo um Pix de R$ 20 mil, sob a ameaça de que imagens seriam divulgadas nas redes sociais. Ao comunicar as novas tentativas de extorsão à diretoria da SAF, a Polícia Civil foi acionada e os agentes da DAS aceleraram as investigações.
O trabalho levou à identificação do responsável pelo aparelho. Tratava-se de um amigo da família da ex-mulher do atacante. Em depoimento, o homem, que foi ouvido como testemunha, afirmou que uma parente havia solicitado o número de sua conta bancária, alegando que Luiz Henrique faria um depósito.
As investigações seguem em sigilo para identificar e prender outros suspeitos envolvidos na prática criminosa.
Resposta do atacante
Ao site "GE", Luiz Henrique disse que estava "blindado" e que precisa saber lidar com esse tipo de coisa. "A mentoria me ajuda muito a lidar com essas coisas extracampo que acontecem, é normal isso. Você precisa estar com a cabeça blindada, pensando em uma coisa, porque se pensar nas coisas de fora, não consegue produzir dentro de campo".
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