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    Trampo

    Operação da PF mira desvios no FGTS no Rio e em Niterói

    Foram cumpridos mandados também em São Paulo nesta quarta (5)

    Publicado 05/11/2025 às 14:39 | Atualizado em 05/11/2025 às 15:11 | Autor: Enfoco
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    A Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em seis cidades do Rio e São Paulo
    A Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em seis cidades do Rio e São Paulo |  Foto: Divulgação / Polícia Federal

    Celulares, computadores, mídias, carteiras de criptomoedas, veículos, relógios, joias, passaportes e documentos diversos. Este foi o saldo da operação "Trampo" que a Polícia Federal realizou, nesta quarta-feira (5), com objetivo de de desmantelar e descapitalizar uma organização criminosa interestadual, com núcleos no Rio de Janeiro e São Paulo, voltada para a subtração de valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Auxílio Emergencial de contas da Caixa Econômica Federal  (CEF), além de atos de lavagem de capitais.

    Segundo a PF, cerca de cerca de 100 policiais federais cumprem 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal do Rio de Janeiro, nos municípios do Rio e Niterói, além de São Paulo, Várzea Paulistas, Indaiatuba e Salto.

    Além dos mandados, a Justiça Federal determinou o sequestro de bens no valor de aproximadamente R$ 45 milhões e impôs medidas cautelares diversas da prisão para 21 investigados, como recolhimento de passaporte, proibição de ausentar-se do país e do Estado, proibição de manter contato com os demais investigados e comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar suas atividades.

    Como funcionava o esquema

    As investigações revelaram que o grupo criminoso atuava por meio da obtenção ilícita de dados sigilosos de beneficiários e correntistas da Caixa Econômica e falsificação de documentos, viabilizando o acesso indevido às contas bancárias das vítimas.

    A partir desse acesso, os criminosos realizavam saques fraudulentos e pagamentos de boletos digitais, subtraindo valores destinados a cidadãos em situação de vulnerabilidade social.

    A apuração identificou ainda que os autores das fraudes utilizavam conexões de internet registradas em nome de terceiros para acessar de forma não autorizada as contas da CEF, inclusive através do aplicativo Caixa Tem. A atuação do grupo envolvia diversas pessoas, com funções específicas na obtenção e uso dos dados bancários, configurando uma estrutura organizada e coordenada para a prática dos crimes.

    A Polícia Federal segue com as diligências para identificar todos os envolvidos, bem como para recuperar os valores subtraídos e garantir a responsabilização dos autores.

    Crimes praticados 

    Os investigados foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado pela fraude. Além desses, são investigados os crimes de uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato-furto.

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