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    Operação da PF mira em quadrilha da saúde na Baixada

    Organização criminosa manipulava agendamento no Sisreg

    Publicado 21/01/2025 às 7:47 | Autor: Enfoco
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    Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão em Brasília (DF) e em Queimados, na Baixada Fluminense.
    Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão em Brasília (DF) e em Queimados, na Baixada Fluminense. |  Foto: Divulgação / PF

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21), a Operação Saúde Eleitoral com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pela captação irregular de vagas no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente no Sistema Nacional de Regulação (SISREG). A operação investiga um esquema que utilizava o sistema de agendamentos do SUS para fins eleitorais, com o intuito de angariar apoio político e votos para as eleições municipais de 2024.

    Policiais federais cumprem nove mandados de busca e apreensão em Brasília (DF) e em Queimados, na Baixada Fluminense. Além disso, a Justiça determinou o sequestro e bloqueio de bens, valores e ativos dos envolvidos, que são considerados incompatíveis com a renda dos investigados. Alguns dos envolvidos também foram afastados de suas funções públicas.

    Investigação

    A investigação teve início a partir de uma denúncia encaminhada pela Câmara Municipal de Queimados, que relatou o uso indevido do SISREG. Segundo a denúncia, centenas de agendamentos para consultas em diversas especialidades médicas estavam sendo feitos por indivíduos que, ao invés de destinar as vagas aos cidadãos de Queimados, retinham as vagas para si e as utilizavam para beneficiar pessoas de seu interesse em troca de apoio político e votos.

    O SISREG, que tem como função organizar o acesso aos serviços de saúde pública e garantir um atendimento mais eficiente, ficou vulnerável a essas práticas fraudulentas, comprometendo a universalidade, a igualdade de acesso e a integralidade do SUS, pilares fundamentais do sistema público de saúde.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção eleitoral. Se condenados, as penas podem somar até 24 anos de reclusão.

    A operação desta terça-feira é um desdobramento de esforços da Polícia Federal para combater fraudes e irregularidades no sistema público de saúde, buscando garantir a transparência e a integridade no acesso aos serviços essenciais à população. A investigação segue em andamento, e novas diligências podem ser realizadas para aprofundar as apurações.

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