Corrupção
Operação mira 11 PMs, incluindo comandante de batalhão no Rio
Os policiais são acusados de extorquir criminosos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou, nesta quinta-feira (26), a operação Mercenários, para prender 11 policiais militares integrantes de organização criminosa voltada para os crimes de corrupção, tortura, peculato e concussão, quando um funcionário público usa o cargo para obter vantagens indevidas.
De acordo com o MP, os policiais, entre outros crimes, sequestravam e extorquiam criminosos, mediante tortura e pagamento de resgate. Durante a operação materiais como armas, rádios transmissores, projéteis, colares e pulseiras de ouro foram apreendidos na casa do PM Antônio Carlos dos Santos Alves, lotado no Batalhão de Caxias.
Entre os investigados, está o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), o tenente-coronel André Araújo de Oliveira. Além das prisões, estão sendo cumpridos 35 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados.
A operação, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e é realizada em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Investigação
As investigações tiveram início a partir da análise de dados do aparelho celular do denunciado Adelmo Guerini, apreendido durante a operação Gogue Magogue, realizada em agosto de 2020 para desmantelar um grupo miliciano que explorava o serviço de mototáxis na comunidade Asa Branca, em Jacarepaguá.
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