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    Justiça

    Passista morta a facadas em SG tinha caso com principal acusado

    Ela teve encontro íntimo com acusado antes de ser assassinada

    Publicado 08/02/2024 às 11:40 | Atualizado em 08/02/2024 às 12:47 | Autor: Tiago Souza
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    O assassinato de Amanda teria sido premeditado, segundo a Polícia Civil
    O assassinato de Amanda teria sido premeditado, segundo a Polícia Civil |  Foto: Lucas Alvarenga

    Morta com pelo menos cinco facadas, a cantora e passista Amanda de Souza Soares, de 23 anos, mais conhecida como Mandy Gin Drag, tinha um caso amoroso com o principal acusado do próprio assassinato.

    A informação foi confirmada ao Enfoco, nesta quinta-feira (8), pelo delegado Pedro Henrique, da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). O crime deve ser enquadrado como feminicídio. 

    "Ele confessou o crime [...] Foram encontradas manchas de sangue na roupa dele. Ele é usuário de drogas e ingeriu cocaína antes do crime [...] Tinha receio das pessoas saberem que estavam juntos", pontuou o delegado.

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    Para a Polícia Civil, não há dúvidas de que o repositor de mercado Marlon Nascimento da Silva, de 26 anos, premeditou o crime ao levar a faca para um encontro íntimo, que antecipou o assassinato. Ele foi preso preventivamente na noite desta quarta-feira (7).

    Investigadores da DHNSG voltaram no local do crime com o acusado, no bairro Jardim Nova República, em São Gonçalo, para entender a dinâmica do assassinato.

    Segundo a polícia, Amanda e Marlon tiveram relação sexual em uma área de mata
    Segundo a polícia, Amanda e Marlon tiveram relação sexual em uma área de mata |  Foto: Lucas Alvarenga

    Segundo o delegado Pedro Henrique, a vítima e o acusado viviam um relacionamento escondido da família. No dia da morte de Amanda, investigadores descobriram que Marlon enviou uma mensagem para ela, marcando o encontro.

    Após terem relações sexuais, em uma área de mata, conforme a polícia, o acusado matou Amanda, quebrou o celular da vítima e teria jogado o aparelho em um rio.

    "Nada vai trazer a vida dela de volta, mas só em saber que a Justiça está sendo feita sabemos que não vai ficar impune, é consolador", disse Rhayanny Soares, irmã de Amanda.

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