Polícia

PF desarticula grupo no Rio que vendia notas falsas em redes sociais

O nome da operação faz alusão a ausência de valor das notas e documentos fraudados. Foto: PF-RJ

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), a operação Zero Lastro para cumprir mandados de busca e apreensão, no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio. O alvo da operação foi preso em flagrante e conduzido à Superintendência da PF, no Rio de Janeiro.

As investigações, que tiveram início em fevereiro, foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis visando desarticular uma organização criminosa que anunciava a venda de notas falsas em redes sociais. Além disso, os policiais identificaram que os criminosos se aproveitaram da pandemia de Covid-19 para ampliar o rol de crimes cometidos.

Entre as fraudes cometidas estão: falsificação e venda de moeda falsa, fraudes no auxílio emergencial, fraudes no FGTS, além da falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito. Durante as buscas, os policiais federais encontraram armazenados em um computador uma lista contendo nomes e demais dados pessoais das vítimas (como CPF e RG), que eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes.

O material apreendido, dentre eles, um computador, dois celulares, dinheiro, documentos e cartões de crédito falsos, além de máquinas de cartões, serão encaminhados à perícia técnica.

O preso foi indiciado e responderá pelos crimes de estelionato qualificado,
moeda falsa e associação criminosa, previstos respectivamente nos art. 171,
parágrafo 3º, art. 289 e art. 288 do Código Penal. As penas previstas podem
chegar até 12 anos de reclusão.

O nome da operação faz alusão a ausência de valor das notas e documentos fraudados.

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