Tensão
PF investiga mensagem terrorista sobre possível massacre na UFF
Ataque virtual anônimo deixa alunos e servidores em alerta
Uma ameaça de atentado terrorista contra estudantes e servidores da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, levou a Reitoria da instituição acionar a Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (25).
Em e-mail encaminhado à UFF, o criminoso diz que "a universidade vai virar um mar de sangue". A PF quer saber quem é o responsável pelo ataque virtual anônimo.
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As ameaças feitas pelo endereço eletrônico [email protected] foram destinadas a diversos e-mails de servidores e unidades organizacionais da UFF. E já circulam em grupos de alunos, gerando medo e tensão.
"Só informo que sou alguém que representa algo grande, por enquanto estou no anonimato, mas em breve estarei na sua televisão, sendo noticiado como autor de uma heróica faxina. Vou limpar essa universidade de um lixo contagioso, gays, travecos, vadias estupráveis, comunistas e esquerdistas", diz trecho da mensagem criminosa.
A Superintendência de Tecnologia de Informação da UFF foi acionada, previamente, na tentativa de buscar mais informações sobre o remetente da mensagem terrorista.
"Nesta mesma esteira, solicitamos apoio da Polícia Federal na investigação do caso, proteção dos servidores e usuários e, por fim, orientação de medidas a serem tomadas pela Universidade, diante do grave teor da mensagem disparada", diz texto assinado pelo reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega.
De forma paralela, o fato também foi comunicado à Delegacia de Direitos Humanos e Proteção Institucional da Polícia Federal no Rio de Janeiro — uma vez que já houve tratativa acerca de ataques à Universidade.
"Era só o que me faltava, ameaça de atentado na UFF, eu já faltei hoje porque não estava bem e a UFF não pronunciou se é verdade ou não, e eu sou desesperada", disse uma aluna. "Ameaça de massacre na UFF. Falto por medo de morrer ou vou com medo de reprovar?", questiona outra.
Procurada, a UFF informou que as aulas e serviços da universidade seguem normais. E esclareceu que reforçou a segurança nas imediações.
A PF, também questionada, disse que "não divulga informação sobre eventuais investigações em andamento".
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