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    PF prende secretário de Administração Penitenciária do Rio

    Publicado 17/08/2021 às 10:14 | Autor: Lislane Rottas
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    Imagem ilustrativa da imagem PF prende secretário de Administração Penitenciária do Rio
    |  Foto: PF cumpre mandados de prisão no Rio e também em Nova Iguaçu. Foto: Arquivo/Plantão Enfoco
    PF cumpre mandados de prisão no Rio e também em Nova Iguaçu. Foto: Arquivo/Plantão Enfoco

    A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (17), no bairro da Urca, Zona Sul do Rio, o secretário de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap). A prisão acontece durante a operação "Simonia", que tem por objetivo desarticular esquema criminoso estabelecido na cúpula administrativa da Seap. Além dele, mais outras duas pessoas foram presas.

    De acordo com a PF, a investigação foi desenvolvida em conjunto com Ministério Público e mostrou que existiam negociações desonestas entre a cúpula da Seap e uma organização criminosa, que também tinha atuação internacional no tráfico de drogas.

    Ainda segundo as investigações, os agentes públicos atuavam a favor do crime organizado, uma vez que se comprometeram e realizaram diversas diligências para viabilizar o retorno de criminosos custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas, Paraná, para o estado do Rio de Janeiro. 

    Além disso, a PF informou também que os alvos da operação, permitiam a entrada de pessoas e itens proibidos em unidades prisionais estaduais tendo, inclusive, realizado a soltura irregular de um criminoso de altíssima periculosidade, contra quem havia sabidamente mandados de prisão pendentes de cumprimento.

    De acordo com a PF, as investigações também demonstraram que os desvios cometidos pelos investigados foram praticados em troca de influência sobre os locais de domínio de traficantes e outras vantagens ilícitas.

    A operação conta com cerca 40 policiais federais que cumpriram três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, vez que um dos investigados é detentor de foro por prerrogativa de função. 

    Segundo a PF, o nome "Simonia" faz referência a uma prática medieval em que detentores de cargos trocavam benefícios ilegítimos por vantagens ilegais.

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