Polícia

PM é suspeito de envolvimento na morte de contraventor no Rio

O crime ocorreu no dia 10 de novembro, por volta das 13h30. Foto: Via Grupo Plantão Enfoco

O Portal dos Procurados divulgou nesta quarta-feira (18) a identificação de um dos envolvidos na morte de Fernando Iggnácio, genro e herdeiro de Castor de Andrade, para auxiliar nas investigações a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) com informações que possam levar a localização e prisão. Trata-se de um cabo da Polícia Militar da ativa.

Um mandado de prisão já foi expedido pela Justiça, e o PM já é considerado foragido da Justiça. Iggnácio foi atingido por cinco tiros de fuzil, quando caminhava sozinho para pegar um carro blindado no estacionamento da empresa de táxi aéreo. Ele voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde. O crime ocorreu no dia 10 de novembro, por volta das 13h30.

Com o auxílio de câmeras de vigilância, a DHC rastreou o trajeto e identificou o imóvel onde estavam as armas de grosso calibre e o veículo usado na fuga. Agentes foram ao local ontem à noite em uma operação secreta e apreenderam quatro fuzis. Ao menos dois deles foram usados no dia do crime.

Além do fuzil FAL e do Ak-47 mais duas armas estão sendo analisadas: outro Ak-47 e um Ar-15. Como o FAL, o armamento tinha camuflagem presa na sua ponta, justamente para não ser visto em área de mata. No terreno baldio onde os criminosos aguardavam o contraventor, havia uma densa vegetação.

"Essa resposta, em uma semana, com armas apreendidas, três suspeitos em processo de identificação e um identificado é uma demonstração muito clara de que o Estado é mais forte do que qualquer organização criminosa", disse o secretário de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski.

O titular da DH, Moysés Santana, explicou que não descarta nenhuma linha de investigação, mas não há provas da participação do grupo criminoso conhecido como Escritório do Crime.

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