Cadeia
PM que matou pintor em pagode na Baixada se entrega à polícia
Vinicius Rodrigues estava foragido desde terça-feira (13)

O cabo da Polícia Militar Vinicius Rodrigues Pacheco, de 37 anos, suspeito de ter matado a tiros o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51, durante uma roda de pagode em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (15). Ele era considerado foragido da Justiça. O crime aconteceu no último sábado (10).
Conhecido como Lico, o policial servia no 41ª BPM (Irajá) e se apresentou na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) acompanhado de dois advogados. Na última terça-feira (13), a Justiça do Rio havia determinado a prisão temporária de Vinicius.
O homicídio ocorreu durante uma roda de pagode na Rua Manoel Henrique, no bairro Comendador Soares. A vítima estava no local se divertindo com amigos e permaneceu na festa por apenas cerca de 20 minutos. Após os disparos, o suspeito fugiu com outros homens. Jorge morreu na hora.
Imagens registradas por câmera de monitoramento mostram o momento em que o autor dos disparos saca uma arma e atira contra Jorge Mauro. Nas imagens, o homem aparece usando camisa regata, bermuda e chinelo, segurando uma lata e um copo de bebida em uma mão, e a pistola na outra. Ele caminha tranquilamente pelo bar e, sem demonstrar sinais de discussão, estica o braço e atira à queima-roupa.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso. Testemunhas relataram à polícia que houve uma discussão entre o PM e a vítima momentos antes do crime. A família de Jorge, no entanto, nega que tenha havido qualquer desentendimento.
Segundo os parentes, o policial estava atirando aleatoriamente pelos arredores do bar e, em seguida, foi até o meio da multidão e escolheu alguém para matar.


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