Polícia

PMs envolvidos na morte de Kathlen são indiciados pelo MPRJ

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A jovem Kathlen Romeu estava grávida e foi morta, no dia 8 de junho, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro. Foto: Redes Sociais.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria da Justiça Militar denunciou, nesta segunda-feira (13), os policiais militares por modificarem a cena no local onde a jovem Kathlen Romeu foi morta, no dia 8 de junho, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo a denúncia, os policiais militares retiraram, antes da chegada da perícia, o material que lá se encontrava, acrescentando 12 cartuchos calibre 9mm deflagrados e um carregador de fuzil 556, com 10 munições intactas, que foram apresentados mais tarde na Delegacia de Polícia de Todos os Santos (26ª DP).

Ainda de acordo com o documento, um capitão da PM estando no local dos fatos e podendo agir como superior hierárquico para garantir sua correta preservação, omitiu-se quando tinha por lei o dever de vigilância sobre as ações de seus comandados.

”Ato contínuo, enquanto deveriam preservar o local de Homicídio, aguardando a chegada da equipe de peritos da Polícia Civil (PCERJ), os denunciados o alteraram fraudulentamente, realizando as condutas acima descritas, com a intenção de criar vestígios de suposto confronto com criminosos”, diz trecho da denúncia.

Diante dos fatos, quatros policiais militares foram denunciados por duas fraudes processuais e por dois crimes de falso testemunho. Já o oficial da PM foi denunciado por fraude processual na forma omissiva.

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