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    Investigação

    Polícia apura causa da morte de idoso levado morto a banco

    Testemunhas dizem que ele tinha machucados em uma das mãos

    Publicado 17/04/2024 às 17:34 | Autor: Manuela Carvalho
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    Somente os caixas eletrônicos do banco estavam funcionando na manhã desta quarta
    Somente os caixas eletrônicos do banco estavam funcionando na manhã desta quarta |  Foto: Lucas Alvarenga

    Testemunhas que viram Érika de Souza Vieira entrar na agência bancária com o cadáver afirmaram que em uma das mãos do idoso haviam machucados. A Polícia Civil investiga se a morte da vítima foi por causas naturais ou violentas.

    Segundo comerciantes próximos à agência, a mulher andou tranquilamente pelo calçadão com o cadáver.

    “Ele parecia vivo! Estava com a cabeça tombada, mas parecia vivo. Tinha umas marcas de machucado em um dos pulsos dele”, detalhou um lojista que preferiu não se identificar.

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    Na manhã desta quarta-feira (17), somente os caixas eletrônicos da agência estavam funcionando. Clientes que tentaram atendimento, foram informados por um segurança que a entrada não estava autorizada.

    TRANSFERIDA PARA PRESÍDIO 

    Érika de Souza Vieira Nunes foi transferida para um presídio de Benfica, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (17). Ela foi autuada em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A pena pode chegar a mais de 10 anos de prisão.

    A ''peça-chave'' da investigação pode ser o motorista de aplicativo em que a suspeita chamou para ir até a agência, ainda conforme a polícia.

    Relembre o caso

    Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, foi levada à delegacia, nesta terça-feira (16), após tentar realizar um empréstimo de R$ 17 mil, utilizando o cadáver de um idoso em uma cadeira de rodas. O caso aconteceu em uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

    De acordo com as investigações, a mulher levou o corpo de um homem de 68 anos, identificado como Paulo Roberto Braga, a quem afirmava ser seu tio, para o banco.

    Sobrinha ou prima?

    Segundo o delegado Fábio Luiz, Érika de Souza Vieira Nunes era prima da vítima, os investigadores tentam descobrir se ela ocupava o cargo de cuidadora do idoso.

    “Ela alega sobrinha, fala que a avó da mãe registrou a mãe como filha. Mas pelos documentos ela sai como prima, então ela tem parentesco de fato”, afirma.

    A versão é contestada pela defesa de Érika. De acordo com a advogada Ana Carla de Souza, há provas de que a acusada é sobrinha da vítima, e de que ela entrou viva no banco.

    “Temos documentos que vão ser apresentados em juízo. É tio dela, temos como provar isso. Temos como provar que o senhor Paulo chegou na unidade bancária vivo”, defende.

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