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    Reconhecimento

    Policiais mortos em megaoperação no Rio são promovidos

    Anúncio foi realizado pelo governador Cláudio Castro

    Publicado 29/10/2025 às 8:33 | Atualizado em 29/10/2025 às 8:54 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, do Bope, morreu na megaoperação
    Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, do Bope, morreu na megaoperação |  Foto: Divulgação

    O governador Cláudio Castro anunciou, na manhã desta quarta-feira (29), que os policiais que morreram durante a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, serão promovidos postumamente como forma de reconhecimento.

    "Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense. Como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente", escreveu Castro.

    • Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, do Bope, morreu na megaoperação
      Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, do Bope, morreu na megaoperação | Foto:
    • Cleiton Serafim Gonçalves, 40 anos, sargento do Bope
      Cleiton Serafim Gonçalves, 40 anos, sargento do Bope | Foto:
    • Rodrigo Veloso Cabral, 34 anos, agente da Polícia Civil
      Rodrigo Veloso Cabral, 34 anos, agente da Polícia Civil | Foto:
    • Marcus Vinícius Cardoso, 51 anos, inspetor da Polícia Civil
      Marcus Vinícius Cardoso, 51 anos, inspetor da Polícia Civil | Foto:

    Os policiais serão velados e enterrados nesta quarta-feira. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, o Máskara, será enterrado às 13h no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Já o inspetor Rodrigo Velloso Cabral será velado no Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil. Sobre os outros dois PMs, ainda não há informações sobre o sepultamento.

    "Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto. Quatro bravos policiais foram mortos por narcoterroristas durante a Operação Contenção, em um dia histórico de enfrentamento ao crime organizado [...] Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre", lamentou o governador.

    Mais corpos achados

    No início da manhã desta quarta, mais de 50 corpos foram encontrados em uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, na Penha. Os mortos foram levados por moradores até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas. Oficialmente, o governo anunciou 64 mortos. No entanto, esse número deve passar de 100, se tornando a operação mais letal da história do Rio.

    Mais cedo, moradores transportaram seis corpos em uma Kombi para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Até o momento, o governo não atualizou o número oficial de mortos.

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    Gabriel Villa Nova

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