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Policial garante que foram mais de 20 mortes no Salgueiro

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|  Foto: M4K-FILMES
Polícia investiga os detalhes da operação em São Gonçalo. Foto: Marcelo Tavares

As armas dos policiais envolvidos na operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), ocorrida no último domingo (21), no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, que resultou em nove mortes, serão apreendidas pela Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.

O títular da DH, Bruno Cleuder, esteve na sede do Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, para verificar o andamento da liberação dos oito corpos encontrados no manguezal, na localidade conhecida como Palmeira, uma das favelas existentes no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

Ele informou que ainda aguarda o laudo da perícia para descartar, ou não, o uso de arma branca durante a ação. O documento está previsto para sair no fim da tarde desta terça-feira (23).

Um policial do BOPE, que teria participado da ação, a qual culminou nas mortes, fez uma série de publicações nas redes sociais, celebrando o ataque e garante que ainda existem outros corpos na área de mata.

“Fizemos uma baguncinha no Salgueiro hein... Eu contei 23, mas podemos melhorar”

Até o início da tarde desta terça-feira (23), quatro dos oito corpos encontrados no manguezal já haviam sido liberados do Instituto Médico Legal (IML), em Tribobó. Três deles, identificados como Carlos Eduardo Curado de Almeida, de 32 anos, Ítalo George Barbosa Gouveia Rossi, de 34, Douglas Vinicius Medeiros da Silva, 27, foram encaminhados ao Cemitério São Miguel, onde serão realizados os sepultamentos a partir das 15h.

Familiares de algumas das vítimas estiveram na sede do IML.

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