O grupo paramilitar que era liderado pelo miliciano conhecido como “Playboy da Curicica”, é alvo de uma operação realizada por agentes da Delegacia de Repressão à Ações Criminosas Organizadas (Draco) nesta sexta-feira (2).
Os policiais visam a cumprir dez mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra o grupo que atua nas regiões de Curicica e Terreirão, na Zona Oeste do Rio. O policial militar, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Andaraí, foi preso.
Playboy da Curicica foi preso em flagrante na última terça-feira (30), em uma ação conjunta da Draco e da Delegacia do Tanque (41ª DP), mesmo assim, a operação desta sexta tem contra ele ordens de prisão e de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil, a operação, que foi batizada como 'Perdeu Playboy', conta com o apoio da 41ª DP e da Corregedoria da Polícia Militar, ela é um desdobramento de uma ação da Draco realizada na madrugada do dia 19 de maio, após o Setor de Inteligência da Draco indicar a presença do miliciano “Playboy da Curicica”, seguranças e comparsas, no interior de uma boate na Barra da Tijuca. Seis pessoas foram presas nas primeiras horas de operação.
Ao se aproximarem da boate para prender os milicianos, o policial militar segurança de Playboy, simulou uma confusão na entrada da boate, efetuando disparos de arma de fogo com o intuito de chamar a atenção dos agentes e possibilitar a fuga dos criminosos.
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Ainda segundo as investigações, na ocasião o policial militar foi preso em flagrante por agentes da especializada, sendo apreendido também dois veículos, sete armas de fogo, três granadas, diversos carregadores e munições, além de telefones celulares e cadernos com anotações da contabilidade do grupo, que foram deixados pelos milicianos na fuga da boate. Uma nova ordem de prisão contra o policial militar está sendo cumprida nesta sexta.
Ao analisar os telefones apreendidos, as imagens da boate e perícia papiloscópica nos veículos revelou e identificou comparsas do miliciano “Playboy da Curicica”, como Osmar Silva de Souza, o “Novinho do Terreirão”, líder do grupo paramilitar na Comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes e o chefe de segurança da boate Albano Pereira Marinho Neto, o “Neto”, que recolheu algumas armas dos milicianos, escondendo-as em outro local da boate.
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