Gasolina adulterada
Postos de gasolina são fechados por fraudes em Niterói e SG
Dois homens já foram presos e cinco pessoas denunciadas
Três postos de gasolina foram fechados, nesta terça-feira (26), em São Gonçalo e Niterói, na Região Metropolitana do Rio, em uma força-tarefa. A interdição foi realizada após denúncias de que combustíveis estariam adulterados.
Dois homens já estão presos. Cinco pessoas foram denunciadas. A operação do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Agência Nacional de Petróleo mirou os seguintes estabelecimentos:
- Auto Posto Brasilândia, em Porto da Pedra, São Gonçalo
- Posto Boa Vista Gonçalense, em Boa Vista, São Gonçalo;
- Auto Posto São Judas Tadeu, em Icaraí, Niterói.
Proprietário foragido
Apontado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado como chefe da associação criminosa, o proprietário dos postos, Carlos Eduardo Fagundes Cordeiro, é considerado foragido da Justiça.
Em um dos postos vistoriados foi constatada a presença de 92,1% de metanol no etanol, quando a legislação permite apenas 0,5%, e a presença de etanol na gasolina, além de 66% de etanol anidro, sendo o permitido 27% ± 1% vol.
Prisões
A operação Fake Fuel levou às prisões, na última semana, do responsável pelo transporte do combustível adulterado, Alexsandro Alves da Rocha, e do gerente dos postos, Everton Alves Aquino.
No endereço dos alvos em cumprimento aos mandados de busca e apreensão, foram apreendidas armas de fogo e diversos documentos que comprovam a comercialização do combustível adulterado. A investigação foi realizada em conjunto com a Delegacia de Serviços Delegados (DDSD).
Risco de tragédia
De acordo com denúncia, as excessivas concentrações de metanol no combustível adulterado causam risco iminente de explosão, o que pode ocasionar uma tragédia com vítimas fatais.
A denúncia foi recebida pela 1ª Vara Criminal de São Gonçalo, que também determinou a suspensão das atividades dos postos.
A operação Fake Fuel é contra cinco integrantes de um grupo criminoso responsável pela adulteração de combustíveis, mediante a utilização de metanol.
Os acusados irão responder por crimes contra a ordem econômica, saúde pública, relações de consumo, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.
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