Atentado ao pudor
Professor de academia preso ganhava R$ 10 a R$ 50 por foto e vídeo
Leonardo Azevedo usava microcâmera em pochete
O personal Leonardo Azevedo da Costa preso na última terça-feira (17), após confessar que fotografava e filmava suas alunas da academia sem permissão, recebia entre R$ 10 e R$ 50 por imagem que vendia em um grupo de aplicativo de mensagem. Os valores foram levantados pela Polícia Civil e divulgados pelo jornal “Extra” .
O caso foi registrado como atentado ao pudor, e aconteceu dentro de uma academia em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Após ser preso em flagrante, o professor pagou uma fiança e foi liberado, ele irá responder pelos crimes em liberdade.
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Os agentes da 74ª DP (Alcântara), identificaram Leonardo após receberem denúncias das vítimas. Uma delas teria sido alertada por um perfil anônimo nas redes sociais sobre as atividades de fotografia e filmagem envolvendo o personal trainer.
Ao examinar as imagens, ela reconheceu a si mesma e, em seguida, compartilhou a informação com outras mulheres, algumas das quais eram menores de idade.
Leonardo foi detido em sua residência e, de acordo com as autoridades, ele confessou a prática do crime. Na casa do acusado, um celular foi apreendido, no qual foram encontrados materiais de pornografia infantil, incluindo fotografias de uma menor de idade na academia. As filmagens eram realizadas por meio de uma microcâmera escondida em sua pochete.
Em 2013, o acusado já havia enfrentado acusações de "lesão corporal decorrente de violência doméstica" e se tornou réu no Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Contudo, como a vítima não se manifestou, o caso foi arquivado.
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