Baixada Fluminense

'Quero justiça', pede mãe de sargento da Marinha assassinado no Rio

O caso segue sob investigação da DHBF

O corpo do militar foi sepultado nesta quarta-feira (13) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio
O corpo do militar foi sepultado nesta quarta-feira (13) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio |  Foto: Reproduação
 

“Eu quero saber qual foi o motivo, quero justiça! Todo mundo sabe que a violência é grande no Rio de Janeiro, mas não é permitido uma pessoa morrer com mais de 10 tiros e ficar sem saber quem fez isso". O pedido de Justiça é de Tereza Cristina, mãe do sargento da Marinha do Brasil, Elton Djavan Serra Pinheiro, de 38 anos, morto a tiros em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na madrugada de segunda-feira (11). O militar foi baleado em um posto de combustíveis, após deixar uma danceteria às margens da Rodovia Presidente Dutra.

A família do sargento ainda não sabe o que motivou o crime e segue em busca de respostas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo a família, no domingo (10), Elton estava em um churrasco em casa, no bairro Jardim América, na Zona Norte do Rio. À noite, ele teria ido com a companheira para uma boate em São João de Meriti. No local, teriam encontrado com um casal de amigos e, juntos, deixaram a boate de carro pela madrugada. 

O pai do militar, João Clímaco Pinheiro, contou ao ENFOCO que só ficou sabendo da morte do filho após receber uma ligação do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, avisando que ele tinha dado entrada baleado na unidade de saúde. Na tarde de quinta-feira (14), a família obteve acesso às imagens coletadas do posto de combustíveis localizado na Rua Goiás, onde segundo a família, Elton teria levado os mais de dez tiros.

“Nas imagens é possível ver Elton chegando correndo no posto às 2h50. Um homem vestido com uma calça de moletom, sandália e capuz, corre atrás dele com uma arma, em seguida, Elton se ajoelha e mesmo assim o homem dispara várias vezes. Foi uma crueldade”, contou uma familiar que preferiu não se identificar.

Segundo a Polícia Militar, na madrugada do crime, policiais do batalhão de São João de Meriti (21º BPM) foram acionados 3h30 para a ocorrência. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a levar a vítima com vida para o hospital. Inicialmente o caso foi registrado na 64ª DP e posteriormente foi encaminhado para a DHBF. O corpo do militar foi sepultado nesta quarta-feira (13) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Ele deixou três filhos, sendo uma menina de 11 e dois meninos de 9 e 14 anos.

Procurada, a Polícia Civil informou que a DHBF segue investigando o caso. Testemunhas foram ouvidas e câmeradas de segurança da região estão sendo analisadas.

A Marinha do Brasil ainda não se pronunciou sobre o caso.

Militar da Marinha baleado em São Gonçalo

O militar da Marinha Diego Henrique Lemos de Oliveira, de 35 anos, segue internado em estado estável, no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) no Colubandê, em São Gonçalo, após ter sido baleado na coxa esquerda e a região íntima, durante tentativa de assalto na madrugada de quinta-feira (14) na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104, na altura do bairro Marambaia.

Segundo a Polícia Militar, uma testemunha contou que o crime aconteceu após a vítima sair de um bar, onde assistia o jogo do Flamengo, no bairro Jardim Catarina. No momento que trafegava pela rodovia em um carro, modelo Hyundai HB2O, de cor preta, dois criminosos a bordo de uma moto se aproximaram do veículo e efetuaram disparos. 

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