Roberto Jefferson foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por tentativas de homicídio contra os agentes da Polícia Federal que foram alvejados durante a prisão dele, em Comendador Levy Gasparian, na Região Serrana do Rio, no dia 23 de outubro.
Os agentes foram até o local cumprir ordem de prisão depois que o político desrespeitou uma série de medidas que garantiam a ele o benefício da prisão domiciliar. No local, os policiais foram atacados por mais de 50 tiros de fuzil, disparados pelo próprio Roberto Jefferson, além de granadas.
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Bombas turbinadas
Na denúncia do MPF consta que Jefferson "dolosamente e consciente da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas" e que "tentou matar 4 Policiais Federais, com emprego de explosivo e de meio de que resultou perigo comum". Vale lembrar que havia uma festa infantil na casa vizinha. Ao todo, o ex-deputado e ex-presidente do PTB foi denunciado por sete crimes: quatro tentativas de homicídio, resistência à prisão, posse ilegal de arma de fogo e posse e adulteração de granada.
Este último crime se deve ao fato de o preso ter potencializado as granadas que usou amarrando pregos a elas. As bombas usadas era de luz e som, e deveriam apenas atordoar as vítimas, mas os agentes ficaram feridos por estilhaços. Um deles teve estilhaços localizados no crânio.
A denúncia foi assinada pelos procuradores da República Vanessa Seguezzi e Charles Stevan Pessoa.