Acusação

Spray usado por motorista acusado de dopar passageira era álcool

O laudo foi concluido pela Polícia Civil

O relato foi exposto em um post realizado no Instagram
O relato foi exposto em um post realizado no Instagram |  Foto: Reprodução
  

O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) da Polícia Civil do Rio concluiu que o spray mencionado por uma engenheira que acusou um motorista de aplicativo de tê-la dopado é, na verdade, álcool 70%. O resultado do exame bate com o relato do condutor do veículo. O caso aconteceu durante uma viagem de São Conrado, na Zona Sul do Rio, para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

De acordo com o motorista, em depoimento na delegacia de Copacabana (12ª DP), ele costuma utilizar o spray em todas as viagens e servia apenas para higienizar as mãos.  O homem ressaltou ainda que trabalha como motorista de aplicativo há aproximadamente cinco anos e que já foram 12 mil corridas, tendo como avaliação 4,94, em uma escala de 5. 

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De acordo com a acusação da denunciante, após o motorista  borrifar um líquido no carro durante a viagem, ela começou a passar mal e até perdeu parte dos sentidos. O relato foi exposto em um post no Instagram.

Na publicação, a engenheira complementou que estava respondendo e-mails e não percebeu se o motorista jogou o spray na direção dela. Segundo o depoimento da mulher, o motorista estranhou que a passageira começou a abrir o vidro da janela com o objetivo de deixar o ar externo entrar. Com medo de acontecer algo pior, a vítima disse ainda que pediu que o motorista parasse em um posto de gasolina, próximo a um hospital da Avenida das Américas, para comprar água e um alimento. Já no posto de conveniência, ela pediu ajuda para os funcionários. Logo em seguida, o motorista foi embora. 

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De acordo com a Polícia Civil, no álcool não foi encontrada nenhum substância tóxica, perigosa ou nociva.

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