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Subtenente da PM suspeito de matar vereador em Maricá é preso

O policial Davi Esteves se entregou nesta quinta-feira

Davi estava foragido desde o dia 24 de agosto
Davi estava foragido desde o dia 24 de agosto |  Foto: Reprodução

Davi de Souza Esteves, também conhecido como subtenente Davi, de 58 anos, e que havia sido identificado pela Polícia Civil como suspeito de envolvimento nos assassinatos do vereador Ismael Breve e de seu filho, Thiago André Marins de Marins, ocorridos em Maricá há quatro anos, se entregou às autoridades policiais.

De acordo com informações do relatório confidencial da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSG), o homem em questão é um subtenente reformado da Polícia Militar, suspeito de ter cometido os homicídios em colaboração com Rodrigo José Barbosa da Silva, conhecido como "Rodrigo Negão", de 42 anos.

As investigações apontam que a mandante dos assassinatos foi Vanessa da Matta, ex-companheira de Thiago, também identificada como "Vanessa Alicate".

Na tarde desta quinta-feira (31), o policial militar se apresentou na DHNSG, em Niterói. Ele estava em fuga desde o dia 24, quando a polícia, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ), realizou uma operação visando à prisão dos três suspeitos.

No último final de semana, as detenções de Rodrigo e Vanessa foram confirmadas pelo Juízo de plantão da Central de Audiências de Custódia, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Durante uma busca e apreensão realizada em sua residência, foram descobertos documentos, munições, aproximadamente R$ 78 mil em dinheiro em espécie, além de aparelhos celulares. Segundo informações obtidas pelas investigações conduzidas pelo Gaeco e pela DHNSG, as câmeras de segurança em Maricá capturaram imagens do veículo utilizado por Rodrigo e Davi nas proximidades da residência do vereador.

Outras vítimas 

Davi e Rodrigo também estão sendo acusados de participação em outro homicídio, o do jornalista Romário da Silva Barros, morto em razão de seu trabalho em Maricá. As averiguações indicaram que os suspeitos monitoraram a vítima e a atacaram enquanto ele retornava para casa de carro. Romário foi surpreendido e não teve oportunidade de reagir. A identificação de Rodrigo pelos investigadores ocorreu por meio da análise de sua biometria corporal, que permitiu reconhecer suas características.

Uma quarta vítima associada aos suspeitos é Sidnei da Silva. Conforme as investigações, ele foi morto como resultado de um ato de vingança após um conflito ocorrido na rua, poucos dias antes do homicídio, entre Sidnei e a ex-cunhada dele, que era esposa do acusado Rodrigo.

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