Violência
Tiros e desespero: o momento da execução do policial em Niterói
Vizinhos relatam ter ouvido disparos

Uma moradora de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, relatou ter ouvido o som de três tiros na manhã desta segunda-feira (6), momento em que o chefe de investigação Carlos José Queiróz Viana, de 59 anos, foi morto a tiros na Rua Raul Corrêa de Araújo. O crime chocou os vizinhos, que descrevem o agente como uma pessoa querida e tranquila. O agente deixou a esposa e um casal de filhos. Ele era lotado a 29ª DP (Madureira).
“Era bem cedo, antes das 7h. Eu estava lá em cima de casa e escutei os tiros. Logo em seguida, a sobrinha dele estava gritando desesperada. Eu olhei e vi um corpo caído próximo da lixeira, depois ficamos sabendo que era o nosso vizinho. Eu escutei o som de três tiros. O atirador fugiu na direção da lagoa. Ele era uma pessoa maravilhosa, sempre falava com os vizinhos”, contou uma moradora, que preferiu não se identificar.
Segundo a mesma moradora, há suspeita de que o criminoso já conhecia os hábitos de Carlos Viana, que costumava colocar o lixo para fora nas primeiras horas da manhã. “Ele sempre colocava o lixo de manhã cedo na lixeira. O bandido já devia saber disso”, afirmou.

De acordo com informações preliminares, o autor dos disparos fugiu em um carro modelo Chevrolet Onix, de cor branca, em direção à lagoa de Piratininga.
Um aposentado que mora há décadas na região afirmou que nunca havia presenciado um crime semelhante no bairro.
“Nós temos um grupo de moradores no WhatsApp, sempre nos comunicamos, mas há anos não vejo crime assim por aqui. Sempre foi um lugar tranquilo”, disse.
Policiamento reforçado
Policiais militares do 12º BPM (Niterói) foram acionados e realizaram o isolamento da área para preservar a cena do crime. Equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) estão realizando a perícia no local e o policiamento foi reforçado na região.


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