![A soltura imediata havia sido decidida pelo STJ na última quarta](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/90000/1210x720/inline_00094778_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F90000%2Finline_00094778_00.webp%3Fxid%3D328082&xid=328082)
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) expediu finalmente, na noite desta sexta-feira (12), o alvará de soltura para o porteiro Paulo Roberto da Silva Costa, que estava preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, devido a falhas nas investigações da Polícia Civil do RJ. A determinação da soltura foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última quarta-feira (10).
Apesar disso, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou, na manhã desta sexta, que ainda não tinha recebido o alvará de soltura, que permitiria que Paulo deixasse a penitenciária. Paulo Alberto é réu em diversos processos criminais e está detido desde o ano de 2020, quando foi preso em casa durante uma operação policial na região.
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Ele é alvo de 63 inquéritos por crimes cometidos em cinco cidades do Rio de Janeiro, dos quais já foi condenado em 11 ocasiões, sendo que em quatro delas a condenação já transitou em julgado.
Em todos os casos, a autoria do crime foi estabelecida exclusivamente por meio de reconhecimento fotográfico feito pelas vítimas, em datas posteriores aos delitos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro não apresentou outras evidências que pudessem incriminá-lo.
Durante o julgamento, os ministros apontaram um claro caso de racismo em todo o processo conduzido pela Polícia Civil, Ministério Público e Justiça do Rio. Eles destacaram e criticaram a inclusão da foto de Paulo no álbum de suspeitos da Polícia Civil.