Violência

'Trágica e covarde', lamenta chefe de auditor assassinado no Rio

Guilherme Brederode, 36, foi morto em tentativa de assalto

Guilherme estava com a esposa quando foi assassinado
Guilherme estava com a esposa quando foi assassinado |  Foto: Reprodução/Facebook

O Controlador-Geral do Estado do Rio, Demétrio Farah Neto, lamentou a morte do funcionário Guilherme Brederode Rodrigues, 36 anos, que atuava como auditor do órgão.

Guilherme foi assassinado na noite desta terça-feira (19), em uma tentativa de assalto em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Demétrio ressaltou que a morte ainda foi 'trágica e covarde'.

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“A Controladoria-Geral do Estado lamenta profundamente a trágica e covarde morte do auditor do Estado Guilherme Rodrigues. Acreditamos na capacidade de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital na identificação dos autores para que eles sejam levados a justiça e condenados pelos atos praticados contra a vida do Guilherme”, afirmou Demétrio.

O corpo de Guilherme ainda aguarda liberação no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. Não há informações sobre o sepultamento e o enterro dele.

Casamento

Guilherme estava com a esposa quando tudo ocorreu. Desde 2016, ele vive um matrimônio com Paloma Brederode, que também atua para o Estado. Paloma trabalha como auditora de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado. Não há informações se o casal tem filhos.

O crime

Guilherme estava em um Honda HRV vermelho com sua esposa e uma tia quando pelo menos três criminosos, em outro veículo, o abordaram. 

Testemunhas relataram que Guilherme, sua esposa e a tia voltavam de uma festa na Tijuca em direção à Barra da Tijuca, onde moravam. Por volta das 23h, ao passarem pela Rua Gonzaga Bastos, os criminosos armados com fuzis e pistolas, surpreenderam as vítimas.

Policiais do 6º BPM (Tijuca) foram acionados e, conforme a PM, chegando ao local, duas vítimas foram encontradas, sendo uma delas, um homem, já em óbito. A outra vítima, uma mulher, não sofreu ferimentos. O local foi preservado para perícia e o caso ficou a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

A polícia trabalha com a hipótese de que os disparos foram efetuados devido à suspeita de reação por parte de Guilherme. Há indícios de um quarto criminoso dentro do carro, e investigadores suspeitam de um quinto homem em uma moto, possivelmente dando cobertura.

A esposa e a tia de Guilherme não foram feridas, e os criminosos conseguiram fugir. A DHC realizou perícia no local e informou que os agentes vão ouvir testemunhas e estão em busca de mais informações para identificar os autores do crime.

Inicialmente, o caso será investigado como latrocínio, roubo seguido de morte.

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