Tristeza e silêncio após morte de PM em Piratininga

Silêncio e tristeza marcaram o dia após a morte do cabo da Polícia Militar Douglas Cruz, de 32 anos. Na manhã desta quarta-feira (8), integrantes da família foram até o Instituto Médico Legal (IML) no Barreto, na Zona Norte de Niterói, para realizarem os procedimentos iniciais para liberação do corpo do agente.

Três familiares do policial militar chegaram na sede do IML, por volta das 10h, e se recusaram a falar com a imprensa, preferindo deixar a versão apresentada pelas polícias Civil e Militar como a única veiculada. Ainda não há informações sobre horário e local de sepultamento da vítima.

Poucas horas após a morte do policial, agentes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) prenderam um homem acusado de ter envolvimento na morte do cabo, lotado no Batalhão de Niterói (12°BPM).

Ele foi encontrado em uma área de mata de Charitas, na Zona Sul de Niterói, após fugir de uma abordagem policial na Avenida Silvio Picanço.

Douglas Cruz, de 32 anos, foi assassinado a tiros, na noite desta terça-feira (7), no interior da comunidade do Jacaré, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da corporação foi acionada, por volta de 21h40, para verificar a informação de que um policial militar havia sido ferido no interior da comunidade do Jacaré, em Piratininga.

Por se tratar de uma área dominada pelo Comando Vermelho (CV), foi necessário o apoio de equipes do 12°BPM, que localizaram o policial militar baleado com várias perfurações por arma de fogo no interior da comunidade. Ele chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento Mário Monteiro, em Piratininga, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.