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Último vídeo de grávida executada mostra neném chutando a barriga

Principal suspeito do crime é o próprio pai da criança

Cinco pessoas foram presas pelo crime
Cinco pessoas foram presas pelo crime |  Foto: Reprodução
 

A mãe de Letycia Peixoto Fonseca, grávida executada em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, divulgou vídeos pessoais de diferentes momentos da vítima. A última filmagem feita por Cintia Pessanha Fonseca, mostra a felicidade da avó com o neto chutando a barriga da mãe.

O vídeo, obtido pelo jornal Extra, mostra Letycia dentro do carro com a mãe, em 18 de fevereiro, na saída do cabeleireiro. Cintia aparece empolgada com o primeiro neto, Hugo, que chuta a barriga da mulher, de 31 anos.

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"Olha o Huguinho na barriga querendo sair, chutando. Ele está dizendo: 'Não estou gostando desse lugar apertado'", brinca a avó. 

  

O crime aconteceu no na última quinta-feira (2), Letycia estava dentro de um carro, parada na frente da casa da mãe, quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra ela. Em seguida os suspeitos fugiram. 

Cintia chegou a tentar correr atrás da dupla, mas foi baleada nas pernas. As duas foram socorridas por um familiar e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, mas Letycia e o bebê não resistiram aos ferimentos.

O corpo de Letycia foi velado na última sexta-feira (3), junto do filho, que recebeu o nome de Hugo. Diogo Viola de Nadai, de 37 anos, pai da criança, segurou o caixão do pequeno durante todo o enterro, ele é o principal suspeito do crime. Além dele, outras quatro pessoas foram presas.

Dois relacionamentos

Diogo Viola de Nadai, de 37 anos, suspeito de mandar matar Letycia Peixoto Fonseca, mantinha duas relações desde 2015. O professor era casado desde 2010 e estava com a vítima há oito anos. Segundo a Polícia Civil, isso pode ter sido crucial para que ele decidisse mandar executar a mulher.

Segundo as investigações da delegada titular da 134ª DP (Campos dos Goytacazes), Natália Brito Patrão, perto de Letycia ter o bebê o homem começou a se sentir pressionado, o que fez com que ele tomasse a decisão. A delegada aponta que o suspeito escolheu qual das duas matar e acabou optando por Letycia, “eliminando o seu grande problema".

Em depoimento na delegacia, o professor e a esposa afirmaram que não mantinham mais uma relação amorosa há três anos, apenas estavam casados no papel. Contudo, segundo a polícia, mensagens de texto trocada entre ambos negam tal afirmação. Nas conversas, eles se chamavam de 'amor' e mandavam declarações amorosas um para o outro. Além disso, a mulher também questionou, em determinado texto, que horas ele chegaria em casa, comprovando que os dois residiam juntos.

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