Covardia
Vídeo flagra atendente do McDonald's sendo baleado por cliente
Vítima foi atingida por não aceitar cupom de desconto
Um vídeo divulgado nesta segunda-feira (9) mostra o momento exato em que o atendente da rede fast-food Mc Donald's Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, é baleado por um cliente. O caso aconteceu na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na madrugada desta segunda-feira (9).
Imagens fortes
De acordo com uma testemunha, o desentendimento começou por conta de um cupom de desconto. Na ocasião, o cliente fez o pedido através do drive thru e depois que o pedido já havia sido fechado, ele apresentou um cupom que daria desconto no valor total do lanche.
O funcionário teria explicado que não seria possível aceitar o desconto depois que o pedido já havia sido concluído. O cliente, no entanto, saiu do carro, quebrou a proteção de acrílico e desferiu um soco contra o atendente. Acontece que o acusado somente pela agressão, ele ainda invadiu a loja e atirou no funcionário.
A Polícia Militar confirmou ter sido acionada para a ocorrência no restaurante que fica na Estrada dos Bandeirantes, na Taquara e quando chegarma no local, os policiais encontraram um atendente ferido, que foi socorrido ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. O estado de saúde da vítima é considerado estável. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Taquara (32ª DP).
Por meio de nota, a rede fast food McDonald's lamentou a violência e disse que 'prestou socorro imediatamente ao funcionário, que foi levado rapidamente para o hospital pela polícia"' A empresa informou que está acompanhando o estado de saúde de Mateus e dando todo o suporte aos familiares.
Prisão negada
O autor do disparo, identificado como Paulo César de Souza Albuquerque, se trata de um militar do Corpo de Bombeiros. Ele se apresentou à delegacia onde alegou em sua defesa, através de advogado, ter sido um disparo foi acidental.
Apesar do pedido de prisão temporária, o mesmo foi negado pela Justiça. De acordo com a juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, a prisão temporária é medida excepcionalíssima e deve ser usada somente quando houver elementos concretos de autoria. Ainda segundo ela, o reconhecimento fotográfico fragiliza os elementos temporários para a decretação de sua prisão temporária. O acusado foi liberado após prestar depoimento.
Em nota o Corpo de Bombeiros informou que o militar responderá civilmente pelos atos na justiça comum. Mas o comandante-geral da corporação, coronel Leandro Monteiro, determinou a suspensão imediata do porte e posse de armas do militar, além da instauração de inquérito policial militar para apurar a conduta do profissional e a abertura de um conselho disciplinar.
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