Denúncia
Vídeo flagra síndica sendo agredida por morador em São Gonçalo
Discussão aconteceu na portaria do prédio onde moram
Uma advogada viveu momentos de terror nesta quinta-feira (8) após uma discussão com um vizinho na portaria do prédio onde mora, em São Gonçalo, que terminou em agressões e troca de cusparadas.
Rosimere Fortes, de 58 anos, alega que foi violentamente agredida por um homem que mora no mesmo edifício. Toda a cena foi registrada por câmeras de segurança do local.
A advogada relatou ao ENFOCO os momentos de tensão começaram na última segunda-feira (5).
“Eu estava indo para a academia, por volta das 19h, e ele vinha na mesma calçada que eu só que no sentido contrário. Ao invés de ele passar ao meu lado, ele veio para cima, como se fosse me empurrar e passar por cima. Na mesma hora eu disse “O que é isso?”. E ele, com sacolas na mão, indagou se eu ia agredi-lo. Eu falei que ele ia me agredir daquele jeito. Outras pessoas começaram a ver e ele foi embora, mas eu ouvi ele mandando eu tomar naquele lugar”, contou ela.
Segundo ela, foi por conta desse atrito que houve a agressão nesta quinta-feira (9).
“Eu estava na portaria, conversando com outras pessoas, quando o vi descendo o elevador. Foi aí que eu falei para ele repetir o que tinha me falado na segunda e o xingamento que tinha me feito. Aí ele cuspiu no meu rosto e eu cuspi de volta. Veio para cima de mim, me jogou no sofá, a mãe dele também cai no sofá comigo. Aí ele puxa minha perna e me joga no chão. Caí violentamente no chão", disse ela, que também é síndica.
Histórico
No mesmo dia, Rosimere fez o exame de corpo de delito e registrou o caso na Delegacia da Mulher em São Gonçalo, que confirmou a lesão. A advogada disse ainda que o acusado tem histórico de agressões a outras pessoas do loca.
“Há mais ou menos dois ou três meses ele veio até aqui por ter discutido com uma outra moradora do prédio no elevador. Ele me pediu o acesso às câmeras e eu disse que era um serviço terceirizado e que eu daria o contato da empresa para ele pedir essas imagens. Só que isso teria um custo, porque a empresa não faz de graça. A partir daí, ele mudou comigo”, disse ela que mora no local há 15 anos e nunca sofreu nenhuma violência do tipo.
A advogada disse que. recentemente, passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer e teme que episódios de violência possam interferir em sua saúde.
“Ele é uma pessoa complicada, que já reclamou de barulho dos vizinhos, barulhos pequenos, de até bolinha de cachorro caindo”, afirmou.
O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). A vítima conta que teve lesões na perna e no cotovelo esquerdos, além da cabeça. A reportagem tentou contato com acusado das agressões, mas não houve retorno.
Outro caso no Rio
No mês passado, uma síndica foi agredida na Barra da Tijuca. O agressor era um homem que não ficou satisfeito com o fato da academia do condomínio estar fechada para manutenção. O caso viralizou há uma semana.
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