Logo Enfoco


    Debate

    Contadora de histórias faz encenação de aborto no Senado; vídeo

    Ato ocorreu durante sessão que discute a assistolia fetal

    Publicado 17/06/2024 às 17:12 | Autor: Enfoco
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    Nyedja Gennari fez uma referência dramática de assistolia fetal
    Nyedja Gennari fez uma referência dramática de assistolia fetal |  Foto: Reprodução / Senado Federal

    A sessão do Senado Federal, nesta segunda-feira (17), que debate a proibição do Conselho Federal de Medicina (CFM) a assistolia fetal para interrupção de gravidez em casos de estupro ficou marcada pela performance de Nyedja Gennari.

    Na ocaisão, Nyedja, convidada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), se tornou uma contadora de histórias que reproduzia falas de um feto durante o aborto. Durante a apresentação, que durou cerca de cinco minutos, Nyedja fez uma referência dramática de assistolia fetal, usada na interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei, para interromper os batimentos cardíacos do feto, antes da retirada.

    Leia +: PL do aborto: recorde de 'views' no site da Câmara dos Deputados

    Leia +: Urgência para projeto que equipara aborto a homicídio é aprovada

    “Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”, interpretou Nyedja Gennari. Sua performance foi aplaudida pelos políticos presentes no Senado Federal.

    Nyedja Gennari se identifica como contadora de histórias, escritora, professora, arte educadora, encena para crianças em shoppings, e é animadora de casamentos.

    “Essa história, embora trágica, dolorosa, é um chamado à reflexão para que todos compreendam a seriedade e as consequências do aborto”, disse ao final da apresentação.

    Projeto do aborto

    O PL 1904/24 tramita em regime de urgência e pode ser votado diretamente no Plenário da Câmara, sem passar pelas comissões temáticas. O projeto de lei propõe endurecer as penas para o aborto e equiparar o aborto ao crime de homicídio.

    Se aprovado, a interrupção da gravidez em fetos com mais de 22 semanas poderá resultar em penas que variam entre 6 e 20 anos de prisão, dependendo das circunstâncias em que o procedimento for realizado.

    O procedimento médico assistolia fetal consiste na injeção de substâncias no feto, que levam o coração a parar de bater, antes da interrupção da gravidez.

    A assistolia fetal é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a realização abortos em que a idade gestacional passa de 20 semanas.

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Hidroginástica de graça em São Gonçalo; saiba como se inscrever

    Próximo artigo
    >

    Mãe e bebê de 7 meses têm 50% do corpo queimado em SG

    Relacionados em Política