O Ministério da Defesa entregou nesta quarta-feira (8) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o relatório sobre a fiscalização das urnas durante o processo eleitoral realizado em outubro e que elegeu governadores e Presidente da República, em caráter de 2º turno, para o exercício a partir de janeiro de 2023. O documento não apontou qualquer indício de irregularidades na apuração das urnas.
O relatório com mais de 60 mais páginas, no entanto, faz sugestões de melhorias e afirma que o sistema eleitoral não está imune a códigos maliciosos.
Segundo o ministério, também não foi concedido acesso às bibliotecas de software desenvolvidas e referenciadas ao código-fonte, limitando o entendimento do sistema inspecionado.
No documento assinado pelo ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira fica esclarecido que, apesar das dificuldades interpostas, não foram identificadas irregularidades no processo eleitoral, mas recomenda maior segurança para futuros pleitos.
O documento, apresentado quase dez dias depois do resultado do 2º turno, já era bastante aguardado por muitos bolsonaristas, contrários ao resultado que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito.
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Logo após receber o relatório, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestou em nota oficial.