Política

Dia do Humor é criado no aniversário do ator Paulo Gustavo

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Humorista faleceu há cinco meses, aos 42 anos, por complicações da Covid-19. Foto: Lucas Benevides

Deputados estaduais aprovaram, nesta quarta-feira (13), o Projeto de Lei que institui o Dia Estadual do Humor no Rio. O texto, de autoria do presidente da Casa, André Ceciliano (PT), segue para sanção do governador Cláudio Castro (PL).

A data vai ser no dia 30 de outubro, dia do aniversário do humorista niteroiense Paulo Gustavo, morto em maio deste ano, aos 42 anos, vítima de complicações da Covid-19. O ator chegou a ficar internado na Zona Sul do Rio. A homenagem foi proposta no projeto de lei 4.693/21 que também pretende realizar, na Alerj, uma cerimônia em homenagem ao ator com seus familiares.

“Nosso objetivo é eternizá-lo no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro e promover uma celebração ao ato de fazer rir, reconhecendo a importância que a comédia tem na vida dos cidadãos fluminenses e a sua potência para transformar o mundo e as pessoas para melhor”, declarou Ceciliano.

“A empatia e o carinho que conquistou do público também promoveram o combate à discriminação, já que Paulo conseguia por meio de humor e do riso levar uma mensagem de tolerância e respeito”, continuou. No projeto, Ceciliano lembra que Paulo Gustavo dizia que “rir é um ato de resistência”.

O comediante colecionou ao longo de sua carreira personagens que fizeram história na TV, no teatro e nos cinemas, deixando um legado para o humor nacional. “Minha Mãe é uma Peça”, obra que nasceu nos palcos e ganhou as telas de todo o Brasil, é uma história sobre as famílias, e também a Niterói, cidade onde o humorista nasceu e foi criado. Recentemente, uma das ruas mais famosas de Icaraí, bairro onde morou, foi renomeada em sua homenagem.

“Paulo tinha uma profunda conexão afetiva especialmente com Niterói e com o Rio, onde vivia. Essas cidades, com as peculiaridades de seus bairros e seus moradores, não eram apenas ‘cenários’ das suas obras, mas praticamente uma extensão de seus personagens, que incorporavam o jeito de viver, a graça e os dramas cotidianos desses lugares”, comentou André.

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