Política

Futuro das barcas é discutido na Alerj nesta quarta

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|  Foto: Foto: Marcelo Tavares
A CCR Barcas diz que vê com preocupação o andamento de relicitação. Foto: Marcelo Tavares

As barcas podem parar. Essa é a possibilidade apontada pela CCR em documento encaminhado para Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aquaviário. Para debater o futuro das barcas, a Assembleia Legislativa do Rio realiza audiência pública nesta ao longo desta manhã de quarta-feira (27). O Secretário de Transportes do Rio, Juninho do Pneu, responde sobre os novos horários das viagens de barca e sobre o lançamento do novo edital do transporte aquaviário.

Atual concessionária do serviço de transporte aquaviário, a CCR alertou que "vê com muita preocupação o andamento do processo de relicitação que, diante do noticiado recentemente, irá extrapolar o prazo final da atual concessão (11.02.2023) e, nesta hipótese, poderá ocorrer tanto a descontinuidade do serviço ou até a tentativa de medida judicial por parte do governo para prorrogar o contrato nas mesmas condições atuais".

No documento, a empresa diz que são "altamente prejudiciais" a todos, em especial os usuários do serviço, "além de não cumprir as leis" que devem ser atendidas pelo novo edital de licitação.

"Precisamos buscar soluções definitivas para o serviço de barcas, fortalecendo esse modal tão importante para a mobilidade urbana da região metropolitana do RJ. Chega de incertezas e descaso com os usuários. Esperamos sair dessa audiência com um cronograma de realização da nova licitação das barcas que garanta um serviço melhor, mais eficiente e barato para a população", disse Flavio Serafini, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aquaviário da ALERJ.

Retorno da grade de horários

Quando a audiência foi convocada, além da cobrança pelo novo edital de licitação, a intenção era debater o retorno dos horários das viagens de barcas reduzidos durante a pandemia.

A Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aquaviário disse ter alertado diversas vezes o poder público sobre a necessidade de garantir mais horários de viagens, para que não houvesse superlotação, garantindo o distanciamento social e cobrou o aumento da grade de horários e o retorno da linha praça XV-Charitas.

A cobrança e a pressão social surtiu efeito, já que a Secretaria de Transporte do Rio publicou no início desse mês resolução, determinando o aumento no número de viagens de barcas e a volta do funcionamento da estação de Charitas.

Embora parte das soluções já tenha sido apresentada, ainda sobram algumas questões sensíveis. A mesma resolução também está ampliando os limites de lotação máxima das embarcações, desconsiderando a situação da pandemia, e não altera o pequeno número de viagens para Cocotá e Paquetá.

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