O pedido do vereador Gabriel Monteiro para que sua equipe encontrasse um garoto em situação de rua "cabeludo, em estado precário", para gravar um vídeo para o Youtube, veio à tona, através de novos prints de conversa de WhatsApp.
Ao ENFOCO, o parlamentar disse, neste domingo (3), não se lembrar do episódio. Monteiro diz, ainda, que 'faz isso há mais de uma década, sem câmeras', no projeto social da mãe.
"Não me lembro exatamente desse caso, porque está escrito 'garoto'. Meu Deus, esse trabalho social é pra mudar a realidade de vida das pessoas. Hoje, com as câmeras, conseguimos de fato um grande impacto na vida de pessoas que precisam, pois divulgamos, arranjamos vaquinha, as pessoas compram casas, saem das ruas", justificou.
Na conversa, obtida inicialmente pelo g1, um dos funcionários de Gabriel diz: "Bom dia, Gabriel, marquei de 13h estar indo na família pobre para mandar fotos da criança pobre para a gravação que você pediu".
O vereador responde: "Tem que ser morador de rua, o garoto. Cabeludo, em estado precário, pra gente conseguir mudar a estética dele", escreveu Monteiro.
Monteiro disse que faz parte do trabalho dele mudar a realidade de vida de pessoas que perderam a esperança. E, garante, que, 'todo gasto' é bancado por ele.
"Nesse caso concreto queríamos mudar o quadro de vida de um morador de rua, dando assistência e posteriormente arranjar um trabalho pra ele", conta.
Outro caso
É que Schmidt tomou conhecimento de um plano do parlamentar no sentido de monitorar e investigar sua vida, utilizando, para isso, seus assessores da Câmara Municipal do Rio.
Ainda em mensagens de WhatsApp, Monteiro determinava a seus funcionários que seguissem o deputado, depois que Schmidt entrou com uma ação na Justiça contra Gabriel por calúnia e difamação, segundo apurou a reportagem.
Gabriel se defendeu dizendo que "essa é uma mensagem bem antiga". Em julho do ano passado, Monteiro deu declarações ao Flow Podcast, canal no Youtube com mais de três milhões de inscritos, acusando Gustavo de ser usuário de substâncias ilícitas, o que motivou a ação judicial movida pelo deputado contra o vereador.
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