União

Rede busca no Psol força de oposição de olho nas eleições

Votação contou com votos de Randolfe Rodrigues e Marina Silva

Senador Randolfe Rodrigues comemorou a votação através de suas redes sociais.
Senador Randolfe Rodrigues comemorou a votação através de suas redes sociais. |  Foto: Reprodução Randolfe Rodrigues
 

O partido Rede-Sustentabilidade aprovou neste sábado (12), em unânimidade, a filiação partidária com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) para as eleições de 2022. O anúncio foi divulgado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede), através de suas redes sociais. O político é lider da oposição no Senado.

"É com imensa alegria que anuncio que o nosso partido, Rede Sustentabilidade, decidiu, de forma unânime, pela federação com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Um passo importante na nossa luta contra o fascismo e por um Brasil mais justo e sustentável para o nosso povo", publicou.

A ideia é eleger mais de 20 deputados neste ano e aumentar o poder no cenário nacional, principalmente com a possível candidatura de Marina Silva por São Paulo e Heloísa Helena no Rio de Janeiro. A união deve apoiar a eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência e ir contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, isso não será uma ordem. Os afiliados aos partidos poderão votar em outros candidatos.

"Em reunião do Elo Nacional, a REDE aprovou por unanimidade a federação com o PSOL, preservando a autonomia dos dois partidos no direito à divergência pública  na eleição presidencial e nos estados, já pactuados nas tratativas entre os dois partidos", publicou a ex-senadora Heloísa Helena.

Para a filiação ser completa, ainda falta a votação do lado do PSOL, que deve ocorrer nos próximos dias. O presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, mostrou motivação para que isso aconteça e lelogiou a decisão tomada por Randolfe e pela Rede.

"Fico muito feliz pela decisão da Rede. Mostra confiança e abertura para construir um projeto de esquerda renovado. No PSOL o debate segue, mas esperamos concluí-lo nas próximas semanas", informou.

A possível união entre os partidos foi motivo de crítica do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos). Através de sua rede social, ele citou que o PSOL estaria envolvido com Adélio Bispo, homem que deu uma facada ao pai de Carlos, o presidente Jair Bolsonaro, em 2018, e aproveitou também para alfinetar Lula.

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