Política

Secretários da Prefeitura do Rio exonerados para votar PEC do voto impresso

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|  Foto: Foto: redes sociais
Pedro Paulo é contra a PEC do voto impresso. Foto: redes sociais

A Prefeitura do Rio de Janeiro exonerou os deputados federais, Marcelo Calero (Cidadania) e Pedro Paulo (Dem), dos cargos de secretário da Secretaria Municipal de Integridade Pública e secretário da Secretaria de Fazenda e Planejamento, a pedido dos próprios políticos, na manhã desta terça-feira (10).

Marcelo Calero (Cidadania) e Pedro Paulo Carvalho (Dem) foram eleitos deputados federais em 2018 e foram nomeados secretários na gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD) em janeiro de 2021.

Nas redes sociais, Marcelo Calero, afirma que sua saída deve-se a votação contra PEC do voto impresso, que pode ser realizada na Câmara dos Deputados ainda nesta terça-feira (10). Pedro Paulo também afirmou que se afastou a fim de defender o sistema eleitoral. Para conferir os pronunciamentos clique aqui.

De acordo com o Diário Oficial do município, o chefe de Gabinete, Tony Ferreira de Carvalho Issaac Chalita, responderá pelo expediente da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, sem prejuízo de suas funções atuais, assim como André Luiz Faria Miranda responderá pelo expediente da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.

PEC voto impresso

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10) a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). A sessão do Plenário está marcada para as 15h. O texto foi rejeitado pela comissão especial na última sexta-feira (6), por 22 votos a 11, mas os pareceres das comissões especiais de PECs não são terminativos.

O Plenário deverá analisar o texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que determina a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Para ser aprovada, uma PEC precisa do voto favorável de 308 deputados em dois turnos de votação, além de passar pelo Senado, também em dois turnos.

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