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    Teste do olhinho: bebês devem repetir exame após o nascimento

    Procedimento rastreia diversas doenças congênitas

    Publicado 31/08/2025 às 10:03 | Autor: Agência Brasil
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    Crianças devem ser submetidas ao exame pelo menos mais três vezes até os 3 anos
    Crianças devem ser submetidas ao exame pelo menos mais três vezes até os 3 anos |  Foto: Banco de imagens / Freepik

    O teste do olhinho, que rastreia diversas doenças congênitas, deve repetido outras vezes nos bebês além da maternidade. Isto foi o que explicaram médicos durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia. 

    Segundo os especialistas, o exame rápido e indolor deve ser realizado menos mais três vezes todos os anos até que a criança complete 3 anos.

    “Não acabou ali na maternidade. Pelo contrário, só começou ali. Ao longo do primeiro ano, são pelo menos três novos testes, além desse da maternidade. Isso até a criança completar 3 anos”, reforçou a médica Luisa Hopker.

    A médica explicou ainda que o teste do olhinho funciona como uma espécie de rastreio para doenças como catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma, mas não detecta erros de refração como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

    “Ele só vai identificar se aquela criança precisa ou não ir com urgência para o oftalmologista", completou. 

    Exame completo

    Diretriz da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda, além do teste do olhinho feito pelo pediatra, um exame oftalmológico completo, feito por um especialista, entre 6 e 12 meses de idade e, novamente, aos 3 anos.

    “Esse é o principal exame oftalmológico que deve ser realizado durante a infância porque ele consegue detectar vários problemas que ainda estão a tempo de serem tratados.”

    “Nesse exame completo, aos 3 anos de idade, você consegue medir a visão por meio do exame de acuidade visual. Você consegue ver se essa criança tem estrabismo ou não, consegue fazer avaliação do grau com a pupila dilatada e consegue fazer o exame do fundo do olho pra ver se está tudo bem com a retina”, completou Luisa Hopker.

    A médica alertou que a maioria dos problemas oftalmológicos na infância não apresenta sinais e sintomas. Por esse motivo, manter a rotina de consultas da criança é a melhor estratégia para pais e cuidadores.

    “Olho preguiçoso não dá nenhum sintoma. Grau alto de hipermetropia, na maioria das vezes, não dá nenhum sintoma. Grau alto de miopia, muitas vezes, não dá nenhum sintoma. É algo que faz com que a gente fique preocupado porque, se não dá sintoma, não tem como você detectar a não ser examinando". 

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    Agência Brasil

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