Cidades
Caso Moïse: família ganha concessão de quiosque até 2030
Familiares do congolês Moïse Kabagambe, espancado e morto na Barra da Tijuca, vão administrar, até 2030, o quiosque Tropicália, onde aconteceu o crime no último dia 24 de janeiro. A concessão foi dada nesta segunda-feira (7), pela Prefeitura do Rio. A promessa é que eles também assumam a gestão do quiosque Biruta, que fica ao lado.
A concessão foi entregue pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo.
A decisão é de fazer a concessão, a entrega desses quiosques, para a família do Moïse. A Orla Rio está entregando uma carta compromisso, em que se compromete a ceder os dois quiosques, onde estão os quiosques Tropicália e Biruta, até fevereiro de 2030.
Eduardo Paes
Senado entra no caso
O Senado Federal vai acompanhar de perto as investigações da morte de Moïse Kabagambe. O requerimento para a diligência externa no Rio de Janeiro destinada a acompanhar o caso, foi aprovado nesta segunda pela Comissão de Direito Humanos do Senado.
Pretendemos acompanhar esse fato. Acabamos de aprovar requerimento para fazer uma diligência da comissão ao estado do Rio para que possamos externar essa posição e promover esse acompanhamento.
Senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão
Serviço de proteção
O governo do Rio ofereceu, nesta segunda, à família do congolês um programa de proteção por conta de ameaças sofridas por eles.
A família de Moïse se reuniu com o secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal.
Defensoria vai ajudar
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro vai prestar assistência jurídica à família de Moïse Kabagambe. A mãe de Moïse, Ivana Lay, acompanhada por um grupo de congoleses, foi recebida hoje pelo defensor-geral, Rodrigo Pacheco, na sede da Defensoria.
Além de cuidar das questões relacionadas à reparação cível aos familiares da vítima, a instituição também prestará apoio para que a permanência do grupo no Brasil seja regularizada.
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