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Vão de esgoto formado na Praia de Icaraí assusta banhistas

Imagem ilustrativa da imagem Vão de esgoto formado na Praia de Icaraí assusta banhistas
|  Foto: Foto: via Grupo Enfoco
No local foi identificado material espumoso próximo à saída do Canal Ary Parreiras. Foto: via Grupo Enfoco

Um vão de esgoto se formou no final da Praia de Icaraí, em Niterói, esta semana. Banhistas que foram ao local entre esta terça-feira (25) e sexta-feira (28) ficaram assustados com a cena e mau cheiro.

No local foi identificado material espumoso próximo à saída do Canal Ary Parreiras, na altura da areia da praia, que chamou a atenção de quem passava pela região.

A concessionária Águas de Niterói informou que enviou equipe técnica ao local e constatou uma pequena quantidade de água acumulada em função da influência da maré.

"Não entendo para que serve o emissário submarino se a Águas de Niterói continua jogando o esgoto na Praia de Icaraí", reclamou o João Medeiros.

A Prefeitura de Niterói disse que vai verificar se há a possibilidade da existência de imóveis no local que não estejam devidamente ligados à rede coletora.

O governo municipal explicou que mantém um programa de fiscalização nesse sentido, o Ligado na Rede. E, que quando é detectada alguma irregularidade, há um prazo de 60 dias para que a ligação seja providenciada.

A Secretaria do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade disse que já está em contato com a concessionária Águas de Niterói para esclarecimentos quanto ao vão que apareceu no final da Praia de Icaraí no último dia 25.

Procurada, a concessionária Águas de Niterói pontua que toda a região da bacia hidrográfica do Canal Ary Parreiras é dotada de sistema coletor de esgoto sanitário com destinação final na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Icaraí.

"O esgoto é coletado, tratado e lançado por meio de emissário submarino a 3.400 metros da praia. Alguns canais que interligam o Canal Ary Parreiras recebem despejos clandestinos de esgoto que, em tempo seco, são coletados e tratados na estação de tratamento", contou.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que fará uma vistoria no local.

Sobre como os banhistas devem se portar ao avistar situações como as mencionadas pela reportagem, o órgão ambiental estadual recomenda evitar o banho de mar nas primeiras 24 horas após a ocorrência de chuvas de maior intensidade e nas proximidades de saída de canais ou galerias de águas pluviais.

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