Cosme e Damião: por que a data celebra alegria, fé e partilha?

No Brasil, setembro tem um sabor especial. Balas, saquinhos coloridos, crianças sorrindo pelas ruas. É o tempo de celebrar Cosme e Damião, os santos que se tornaram sinônimo de alegria e partilha. Mas por trás dos doces e da tradição popular existe uma força espiritual poderosa, que atravessa religiões e fala diretamente à nossa alma.

Na Igreja Católica, Cosme e Damião são lembrados como médicos que curavam sem cobrar, símbolos de generosidade e fé. Na Umbanda e no Candomblé, se manifestam como os Ibejis, orixás-criança que representam inocência, leveza e pureza. Essa energia é tão forte que ressoa em várias culturas.

Os gêmeos sagrados sempre aparecem como símbolos de equilíbrio, proteção e renovação.

Significado de Cosme e Damião

E o que tudo isso significa para nós, no dia a dia? Significa que este é um período para acessar nossa criança interior, aquela parte esquecida que sabe rir sem medo, confiar sem reservas e encontrar cura na simplicidade.

Os doces distribuídos nesse dia são muito mais que um gesto carinhoso: carregam uma magia de abundância. Cada bala é uma bênção multiplicada, cada saquinho recebido é um recado espiritual de que o Universo ainda é doce, apesar das amarguras da vida.

Dica

Por isso, minha dica para este 27 de setembro é simples: acenda uma vela rosa ou azul, faça uma oração pedindo alegria e proteção, e — se puder — ofereça algo de coração a uma criança ou a alguém que precise de um pouco de doçura. O gesto pode parecer pequeno, mas ele abre portais de amor e prosperidade.

Que Cosme e Damião, ou os Ibejis, despertem em nós a leveza e a fé de que precisamos para seguir.

Porque, no fim das contas, a maior cura está em resgatar a pureza do nosso coração.

Com amor e fé, paz e luz Rachel Mandalov