Preocupação
Amigos temem pela vida de Diddy após ameaça em presídio
Rapper teria sido acordado com faca no pescoço por outro preso

Amigos de Sean Diddy Combs estão preocupados com a segurança do rapper após um episódio violento dentro do presídio onde ele cumpre pena em Nova York. Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (22), o artista teria sido acordado por um detento que apontava uma faca para o seu pescoço, em um momento de tensão que quase terminou em tragédia.
Charlucci Finney, amigo próximo do rapper, declarou à imprensa norte-americana que o local “simplesmente não é seguro para ninguém condenado em um caso relacionado a sexo”. Ele contou ao Daily Mail que Diddy “acordou a poucos segundos de sofrer ferimentos graves ou morrer”.
De acordo com Finney, ainda não está claro se agentes penitenciários intervieram na confusão ou se Diddy conseguiu se defender sozinho. Ele acredita que o gesto tenha sido uma tentativa de intimidação. “Parece que o objetivo era apenas assustá-lo”, disse.
O rapper, condenado a 50 meses de prisão por acusação de transporte de mulheres para prostituição, vem enfrentando dificuldades desde o início do cumprimento da pena.
Possível perdão presidencial
O caso de Diddy também ganhou repercussão política. No início do mês, o presidente Donald Trump mencionou a possibilidade de conceder perdão presidencial ao rapper. Em conversa com jornalistas no Salão Oval, Trump afirmou ter recebido o pedido diretamente do artista.
“Eu o chamo de Puff Daddy, [ele] também me pediu perdão”, declarou o ex-presidente, segundo a Variety.

Antes da condenação, Trump já havia dito acreditar que Diddy era “meio inocente”. À época, em entrevista ao Newsmax, ele chegou a elogiar o músico, mas mencionou um distanciamento após divergências políticas.
“Tínhamos uma relação amigável. Parecia um cara legal, mas quando me candidatei, ele foi hostil. E somos humanos, isso acaba afetando nosso julgamento”, afirmou.
Condenação
Artista foi condenado neste mês a pouco mais de quatro anos de prisão em um processo federal nos Estados Unidos. A sentença, de 50 meses, ou seja, 4 anos, 1 mês e 28 dias, foi determinada pelo juiz Arun Subramanian, em Nova York, e superou a pena solicitada pela defesa, que pedia 14 meses, embora tenha ficado bem abaixo dos 11 anos requeridos pela promotoria.
Além do tempo de detenção, Diddy também foi obrigado a pagar uma multa de US$ 500 mil (mais de R$ 2.6 milhões, na cotação atual). A audiência de sentença durou várias horas e foi marcada por divergências entre acusação e defesa.
A ruína de Combs
A imagem de Diddy começou a ficar abalada no final de 2023, quando sua ex-namorada Cassie Ventura o acusou de coerção física, uso de drogas e estupro em eventos conhecidos como “freak offs”, maratonas sexuais promovidas pelo artista. As acusações incluíam a prática de entorpecentes e sessões de dias seguidos.
Horas depois, Cassie recuou após fechar um acordo com o músico. Ainda assim, o caso incentivou outras denúncias, embora a maioria não tenha sido julgada.

Desde então, Diddy tornou-se alvo de diversas ações civis que o classificaram como “predador sexual violento”. Em março de 2024, duas de suas mansões foram alvo de buscas federais. Dois meses depois, veio à tona um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. Nas imagens, gravadas em 5 de março de 2016, em um hotel de Los Angeles, o rapper arrasta a ex-parceira pelos cabelos enquanto ela tenta fugir.
Quatro meses após o vazamento, Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, na Rua 57, em Nova York, sob suspeita de associação ilícita, tráfico sexual e transporte para prostituição. O julgamento começou em maio de 2025, e o veredito foi anunciado nesta semana.

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