Figurantes da TV Globo denunciam as condições de trabalho e reclamam de salários atrasados, diz a jornalista Fábia Oliveira, do "Metrópoles". De acordo com as informações, alguns funcionários somam mais de R$ 1.500 de atraso. A emissora carioca trabalha com três agências que que gerenciam as carreiras destes figurantes: a Pool, Estellar e Elenco.
Segundo informações da Fábia, a Estellar e a Elenco realizam o pagamento até 15 dias úteis depois das participações. Já a Pool, demora cerca de 40 dias, sendo considerado um tempo exorbitante. Ainda de acordo com a jornalista, a agência está prestes a fechar as portas.
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Com isso, os figurantes temem não receber o que tem de direito, já que, praticamente toda empresa que sai da Globo, decreta falência. Apesar de toda esta situação, a emissora carioca não intervém e nem se manifesta sobre o assunto.
Hugo Gross, responsável pelo Sindicatos dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ), explicou à jornalista que há uma reunião marcada para tentar solucionar o problema. “Nós temos sempre reclamações de maus tratos, reclamações de alimento diferenciado [do artista e] dos figurantes. O figurante faz parte da nossa categoria e ele tem que ser respeitado, sim”, disse.
Ainda de acordo com Gross, a Pool vem recebendo diversas reclamações com o não pagamento dos funcionários.
A Pool está tendo várias reclamações. E essa agência, dito pelos figurantes, não está pagando corretamente a figuração. Atrasaram e a agência passou para o figurante que quem não estava pagando era a TV Globo. Prontamente levantei essa informação e, assim, dito pela TV Globo, a informação está errada, que a agência de figuração é que não estava repassando devidamente para os figurantes”, esclareceu.
Por fim, o responsável pela Sated-RJ afirmou que está a disposição para ajudar todos os funcionários e figurantes que estão enfrentando este problema. “Que eles rescindiram o contrato justamente. O sindicato está aí pra defender o trabalhador, pra defender o figurante, pra defender o associado, pra que ele possa exercer a sua função com dignidade, com respeito, que é o mais importante”, concluiu.
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