Denúncia

Viúva de cantora é acusada de golpe e assédio

Casal vivia um relacionamento abusivo durante anos

Gal e Wilma eram casadas há 25 anos, a empresária gerenciava a carreira da cantora
Gal e Wilma eram casadas há 25 anos, a empresária gerenciava a carreira da cantora |  Foto: Reprodução/Instagram

A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, de 72 anos, tornou-se um dos assuntos mais comentados na última quarta-feira (6) após uma reportagem da revista "Piauí" expor diversos casos de roubo, ameaças e extorsão perpetrados pela empresária da cantora.

De acordo com a revista, Wilma é acusada por amigos, familiares e ex-funcionários de aplicar uma série de golpes, acumular dívidas em nome da cantora baiana desde que assumiu a posição de empresária e até mesmo hostilizar pessoas que cruzaram seu caminho.

Ao todo, 13 pessoas foram entrevistadas e relataram situações vividas com a viúva de Gal. As testemunhas afirmam que Wilma possui dívidas astronômicas, inclusive no exterior, o que teria levado a cantora a desistir de se apresentar nos Estados Unidos, por medo de ser presa.

Uma das fontes foi o médico Bruno Prado, que revelou que Wilma pediu emprestados R$ 15 mil para uma cirurgia, mas só pagou após ser ameaçada repetidamente. No entanto, Wilma também teria feito ameaças, uma vez que na época o profissional ainda não havia revelado sua homossexualidade para a família. A empresária chantageava-o, alegando que revelaria sua orientação sexual a todos.

Outra pessoa entrevistada foi o produtor Ricardo Frugoli, que informou que Wilma fez com que Gal perdesse vários shows na América do Norte e na Europa, além de ocultar convites para apresentações. Além disso, ocorriam furtos de pertences dos funcionários, bem como humilhações, brigas, assédio moral e bullying por parte da empresária.

A reportagem também conseguiu entrevistar Guto Burgos, irmão de Gal, que revelou que no início de sua carreira, a cantora possuía quatro salas comerciais, uma fazenda e propriedades em Salvador, Trancoso e Nova York. Todas essas propriedades foram vendidas para pagar dívidas. "É doloroso saber que ela morreu sem nada disso. Parece que todo o seu trabalho foi em vão", afirmou o parente.

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