![Lateral-direito Byron Castillo foi pivô de polêmica envolvendo Equador e Chile](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/50000/1210x720/inline_00050929_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F50000%2Finline_00050929_00.jpg%3Fxid%3D143917&xid=143917)
Fim da treta. A Fifa encerrou nesta sexta-feira (10) o processo contra a federação do Equador e garantiu a presença do país na Copa do Mundo do Catar, em novembro. O Chile reivindicava a vaga devido a possíveis irregularidades na nacionalidade do lateral Byron Castillo.
A decisão foi tomada pelo Comitê Disciplina da entidade após analisar de forma ampla as provas apresentadas.
"Depois de analisar as alegações de todas as partes interessadas e considerar todos os elementos apresentados, o Comitê Disciplinar da FIFA decidiu encerrar o processo instaurado contra a FEF", afirmou em nota oficial.
A seleção chilena era diretamente interessada já que, caso o Equador perdesse os pontos das partidas em que o defensor atuou nas Eliminatórias, o país entraria na zona de classificação direta ao Mundial. A federação promete recorrer junto ao Comitê de Apelação da Fifa, mas a reversão da decisão é considerada bastante improvável.
Entenda o caso
A federação chilena alegou que Byron Castillo apresentou certidão de nascimento falsa, falsa declaração de idade e falsa nacionalidade por parte do lateral-direito. Ele seria na verdade colombiano. Advogados mostraram certidões de nascimento e de batismo do atleta registradas em Tumaco, na Colômbia, em 1995 - enquanto a documentação oficial do jogador mostra que ele nasceu em 1998, em General Villamil, Equador.
Diante disso, o Chile pediu que o Equador perdesse os pontos dos oito jogos disputador por Castillo - e que os adversários ganhassem os três pontos. Isso levaria a seleção chilena à quarta posição nas Eliminatórias e, consequentemente, à Copa do mundo. No entanto, a Fifa encerrou o caso sem atender à solicitação.