Investigações
Apoiador de Bolsonaro acusado de matar petista já foi preso no Rio
Guaranho foi detido por desacato em 2018
O policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, no Paraná, neste domingo (10), já foi preso por desacato no Rio de Janeiro. A prisão aconteceu em 2018 após ofender policiais militares.
Segundo o Boletim de Ocorrência, dois PMs foram acionados para uma residência na Estrada do Limoeiro, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, para uma denúncia de pertubação de sossego. A informação foi divulgada pela TV Globo.
No local, Guaranho recepcionou os policiais informando que era um policial federal. De acordo com o registro de ocorrência, o homem começou a ofender os PMs acionados: "Oficial de m..., capitão de m...".
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Por causa das ofensas, os PMs prenderam Guaranho. Os policiais ainda informaram que o homem se recusou a os acompanhar. Por isso, ele teve que ser algemado e colocado na viatura.
Nas redes sociais, Guaranho expõe suas ideias políticas, que são contrárias aos posicionamentos de esquerda. Em sua biografia do Twitter, ele defende o uso de armas e condena o aborto, por exemplo.
Ele também já chegou a se encontrar com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do atual presidente Bolsonaro. Além disso, o agente penitenciário também possui objetos que homenageiam ao chefe de Estado.
O homem está preso sob custódia em um hospital de Foz do Iguaçu após ser baleado por Arruda. A Justiça decretou nesta segunda-feira (11) a prisão preventiva do acusado.
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