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    Corpo de Juliana Marins passa por autópsia na Indonésia

    Peritos irão checar a causa, data e horário da morte

    Publicado 26/06/2025 às 11:31 | Autor: Enfoco
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    Juliana estava em viagem pela região desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã
    Juliana estava em viagem pela região desde fevereiro e já havia passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

    O corpo da publicitária niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, foi transportado para Bali, na Indonésia, nesta quinta-feira (26), onde passará por uma autópsia para determinar a causa e o horário da morte. Ainda não há previsão para a conclusão dos exames. A jovem foi encontrada sem vida na última terça-feira (24), após cair durante uma trilha em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia.

    A vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, declarou que "a autópsia será realizada em Bali. Buscamos a opção mais próxima, que é Denpasar". 

    Ela ainda acrescentou: "Eles querem determinar o horário da morte". 

    Na noite de quarta (25), Mohammad Syafii, diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, encontrou-se com os familiares da publicitária para detalhar as dificuldades enfrentadas durante a operação de resgate, que durou cerca de 15 horas.

    As primeiras informações indicavam que Juliana Marins poderia ter sobrevivido por algumas horas após a queda, já que foi ouvida gritando. Contudo, na segunda-feira (23), um drone encontrou seu corpo imóvel. As autoridades locais informaram que a operação de resgate precisou ser suspensa devido ao terreno acidentado e às condições climáticas desfavoráveis.

    Os trabalhos de resgate da jovem começaram às 6h de quarta-feira em Lombok (17h de terça no Rio de Janeiro), no desfiladeiro onde a jovem caiu.

    Às 13h51 em Lombok (2h51 no Rio), toda a equipe de resgate, junto com a vítima, foram içadas até o ponto de ancoragem superior. Parte do resgate foi registrada em vídeo por um montanhista que auxiliou na operação.

    Às 15h50 (horário local), o comboio chegou ao vilarejo de Pelawangan e iniciou a descida em direção a Sembalun.

    Por fim, às 20h40 em Lombok (9h40 no Rio), o corpo foi entregue ao Hospital Bhayangkara da Polícia Regional de Nusa Tenggara Ocidental para os procedimentos necessários.

    De acordo com Muhammad Syafi’i, marechal do ar e chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia), Juliana foi localizada aproximadamente 600 metros abaixo da trilha onde ocorreu o acidente. Devido às condições climáticas adversas, o uso de helicópteros na operação foi inviabilizado, levando à necessidade de instalar vários pontos de ancoragem na rocha para facilitar o resgate.

    Syafi’i informou a uma emissora de TV local que, após a entrega oficial do corpo ao hospital pela Basarnas, a responsabilidade pela repatriação e demais procedimentos ficará sob a tutela das autoridades e da família.

    No total, três equipes de resgate estiveram envolvidas na operação, incluindo dois membros do esquadrão Rinjani, que é especializado em missões de alto risco.

    Voluntário que ajudou no resgate pede desculpas 

    Um alpinista que participou do resgate publicou em seu perfil no Instagram informações sobre a operação para encontrar Juliana. Após a localização do corpo, ele relatou:

    “Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”, lamentou o guia envolvido na operação de resgate.

    O montanhista descreveu o terreno difícil, a forte neblina e as rápidas mudanças de temperatura, que complicaram o deslocamento e o acesso ao local onde Juliana foi encontrada.

    Tentativa de resgate 

    As buscas duraram quatro dias, durante os quais as equipes enfrentaram obstáculos como o difícil acesso ao local, condições climáticas desfavoráveis, problemas com equipamentos (como uma corda insuficiente para a missão) e informações conflitantes que foram comunicadas à família.

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