Irônico
Em áudio, Robinho debocha de estupro: 'Vai ser difícil provar'
Em outro momento, jogador afirma que daria um soco na vítima
Em novos áudios divulgados pelo site ''Uol'', nesta terça-feira (20), e utilizados pela Justiça italiana no processo contra Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro de uma jovem em Milão, na Itália, mostram o jogador brasileiro ironizando a situação. Em alguns momentos, Robinho ri e afirma que ela teria dificuldade de comprovar a agressão sexual.
A conversa é entre Robinho e seu amigo Jairo, que cedeu o camarim e também estava no momento do estupro. Em certo momento, Jairo afirma no áudio que viu o jogador brasileiro colocar o pênis na boca da jovem. Em seguida, o Robinho ri e afirma que "isso não é transar". Além disso, ele relata que ficou com medo da menina ficar grávida e também contou que como o lugar não tinha câmera, seria difícil ela provar tudo o que aconteceu.
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Como não tinha câmera, vai ficar embaçado pra mina provar que estupraram ela se ela não tiver grávida"
Posteriormente, a conversa começa a ficar mais pesada. Jairo então reafirma que o Robinho teria transado com a jovem.
"Tu co* a nega também, eu te tirei", disse o amigo. No entanto o jogador rebate: "Eu não, pô. Eu tentei, eu tentei. Eu só fiz a tentativa", relatou Robinho.
Em uma conversa com um outro amigo chamado Galan, Robinho relata que não se lembra de muita coisa e ainda ironiza o fato de terem tido relação sexual com a vítima. Em um momento, o amigo pergunta: "C... E quem jogou dentro?". Aos risos, Robinho diz: "Acho que foi o Claytinho, né".
Com o desenrolar do caso, o jogador brasileiro começou a demostrar preocupação e afirmou que daria soco na cara da mulher. "A mina sabe que tu não fez porra nenhuma com ela, ela é idiota? A gente vai dar um soco na cara dela. Tu vai dar um murro na cara, vai falar: 'Porra, que que eu fiz contigo?'", disse bem nervoso.
O CASO
Em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por violência sexual contra uma mulher albanesa, de 23 anos na época.
O caso contra os outros quatro brasileiros está suspenso, mas pode ser reaberto devido à condenação de Robinho e Falco. Durante as investigações, os envolvidos não estavam na Itália e, portanto, não foram processados.
A acusação ganhou força após vazar um áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, confirmando a versão da vítima sobre o estupro coletivo.
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