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    Família de publicitária de Niterói celebra retomada das buscas: 'Expectativa aumenta'

    Informação foi confirmada na noite desta segunda-feira (23)

    Publicado 23/06/2025 às 19:59 | Autor: Enfoco
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    A publicitária Juliana Marins faz mochilão pela Ásia desde fevereiro
    A publicitária Juliana Marins faz mochilão pela Ásia desde fevereiro |  Foto: Reprodução / Instagram

    A esperança da família de Juliana Marins, publicitária de Niterói de 26 anos desaparecida há quatro dias durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ganhou novo fôlego na noite desta segunda-feira (23), após a confirmação da retomada das buscas.

    A informação foi divulgada pela irmã da brasileira, Mariana Marins, que compartilhou imagens feitas às 6h25 no horário local de Lombok, mostrando céu parcialmente azul, com algumas nuvens, o que reforça a expectativa de melhores condições climáticas para as operações de resgate.

    "Está chegando a noite, nossa expectativa aumenta, o resgate vai ser retomado. A gente está com muita expectativa de ver a Juliana novamente, viva, bem aqui com a gente. Quero agradecer a todo mundo, todo carinho que vocês têm enviado, todas as energias positivas... tenho certeza que a Juliana está sentindo isso tudo lá agora e isso está mantendo ela viva. Eu sinto isso. A gente não tem confirmação do estado dela, mas tenho certeza que isso tudo está fazendo muita diferença. Vamos trazer a Juliana pra casa", declarou Mariana, emocionada.

    A retomada das buscas acontece após dias de críticas por parte da família, que vem apontando falhas nas ações de salvamento. Mais cedo, os parentes chegaram a denunciar negligência por parte das autoridades locais e reclamaram de sucessivos recuos nas tentativas de resgate, em razão do mau tempo. Eles também cobraram uma resposta mais efetiva da Embaixada do Brasil na Indonésia.

    O acidente que deixou Juliana presa em uma encosta de difícil acesso ocorreu na sexta-feira (21), por volta das 19h (horário de Brasília). Ela foi vista pela última vez no sábado (22), às 17h10, por meio de imagens de drone feitas por outros turistas, que a localizaram sentada em uma área de terreno arenoso e inóspito, cerca de 300 metros abaixo do nível da trilha.

    Desde então, Juliana está sem acesso a água, comida ou agasalhos, o que aumenta a preocupação da família. Mariana descreveu a região como "muito inóspita", com solo arenoso, o que dificulta ainda mais as operações de resgate por terra. O uso de helicópteros também foi descartado pelas autoridades locais devido ao difícil acesso e à instabilidade climática dos últimos dias.

    Enquanto o clima melhora, a equipe de busca e salvamento da Indonésia, com o acompanhamento de representantes da embaixada brasileira, trabalha para chegar ao local exato onde Juliana foi vista pela última vez.

    O caso também trouxe à tona o depoimento do guia responsável por acompanhar Juliana durante a trilha. Ali Musthofa, que trabalha no Rinjani desde novembro de 2023, negou ter abandonado a brasileira antes do acidente. Ele afirma que combinou com a jovem de segui-la um pouco à frente e que, ao perceber sua demora, voltou para procurá-la. Segundo o guia, assim que identificou o local da queda, acionou a empresa de turismo para pedir o resgate.

    Enquanto as buscas prosseguem, a família de Juliana segue mobilizando apoio e reforçando os pedidos por ajuda e orações para que a jovem seja encontrada com vida.

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